Com a noticia das dúvidas sobe a realização do rali da Suécia devido a questões burocráticas, no outro lado da fronteira, a Finlândia parece estar interessada em preencher o vazio que um rali de neve provocaria caso o rali sueco não possa prosseguir.
Segundo o site Rallit.fi, o responsável da Finlândia no Mundial de Ralis mostrou-se surpreendido com as notícias das dificuldades suecas. "A informação só foi conhecida esta 4ª feira. Até agora não recebi nenhum contacto, nem nenhum dos nossos oficiais. Não sei se a cidade de Rovaniemi já foi contactada."
Riku Bitter, CEO da AKK Sports Oy, respondeu ao mesmo site que não teria problemas em voltar a receber os carros do WRC. "Mostramos que estamos, obviamente, interessados. Contudo temos de primeiro perceber em detalhe do que é que estamos a falar. O mais importante é perceber a situação do Rali da Suécia." afirmou.
Bitter disse que o Rali do Artico não deu prejuízo porque "as taxas internacionais foram virtualmente 0. A ajuda veio de um lado e de outro, e nestas condições é possível tentar", explicou. Contudo, o Rali da Finlândia ficou no "vermelho", por causa da alteração de datas - a prova é em Jyvaskyla, uma cidade universitária, e em agosto, não há aulas - e fazê-lo em outubro fez gastar mais em termos logísticos.
Mas tudo depende do desfecho das negociações sobre o percurso do rali da Suécia. Deslocado para norte para evitar a falta de neve que tem vindo a afetar no anos anteriores, a mudança da prova obrigou a novos contactos com novos proprietários que não são meros agricultores. Este trabalho está a obrigar a lidar com "novas questões locais, conselhos locais e departamentos legais", afirma Glen Olsson, o diretor do Rali da Suécia.
Apesar de reconhecer o atraso, Olsson está confiante do sucesso, e está disposto a alterar o traçado de forma a satisfazer o mais possível até ao dia 19 de Dezembro.
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