“Para já, aquilo que posso adiantar é que não tenho nada assinado. Obviamente que as contratações são feitas em certos timings, há timing para anunciar, há timing para negociar e há timing para assinar. Para já, não vou dizer qual é a opção que está mais próxima da realidade, o que é certo é que todas essas notícias são coisas adiantadas por outros meios que estão no paddock, e, simplesmente porque nos veem a falar com as pessoas, não implica rigorosamente nada, implica que estamos a tentar abrir caminho e tentar chegar a vias de facto, só com vias de facto é que podemos assinar ou anunciar qualquer coisa.", começou por dizer, colocando o atual ponto de situação.
"Sem contratos, não há assinaturas, é para já o que tenho a adiantar. Dizer também aos fãs que aquilo que estou à procura para a minha carreira desportiva não é uma solução a curto prazo, estou à procura de estabilidade e estou à procura sobretudo de um sítio onde me acolham pelas qualidades que me são reconhecidas. Agradecer também essa força e onda de apoio que se tem visto nas redes sociais e nas notícias e deixar assegurado que o meu futuro passa pelo MotoGP e não por outro campeonato qualquer”, continuou.
“Obviamente que, quando estamos a negociar, negociamos com o maior secretismo possível, que é muito pouco, e obviamente que os contactos são feitos. Inclusivamente, a proposta da KTM continua em cima da mesa, não é algo que eu tenha descartado. É de referir também que a KTM tem feito todos os esforços para me manter e querem-me muito, a minha decisão não é em base de ter sido rejeitado de alguma forma pela minha equipa, porque eles querem muito manter-me. Mas também preciso de um novo desafio, de outra coisa para a minha carreira desportiva, preciso de me voltar a divertir, preciso de voltar a ser o Miguel que toda a gente conhece”, concluiu.
O mundial de MotoGP continua neste final de semana, com o GP dos Países Baixos, em Assen. Miguel Oliveira é atualmente décimo classificado no campeonato, com 64 pontos.
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