Ainda antes da qualificação, uma contrariedade na Aston Martin: o carro de Lance Stroll tinha problemas irresolúveis nos travões e ele acabou por mão participar na competição. Parece que caem todos os problemas do mundo no carro do canadiano...
Com calor - imenso calor! - no final da tarde americana, a qualificação começava com sem grandes sobressaltos. Pneus duros e médios foram escolhidos, devido às condições, e logo nas primeiras voltas, Max Verstappen tratou de se colocar logo no topo da tabela, com um tempo no segundo 39, mas ainda longe dos tempos expectáveis.
Pouco depois, Lewis Hamilton calçou duros e aproximou-se do tempo do neerlandês, antes de na wolta seguinte, passá-lo por cerca de cem centésimos de segundo. E pouco depois, foi Lando Norris a juntar-se a esse grupo.
A cinco minutos do fim da sessão, com todos os pilotos nas boxes a colocar novos pneus macios, tínhamos na zona de eliminação Alex Albon, Kevin Magnussen, Daniel Ricciardo, Zhou Guanyu e Logan Sargeant, com a pista a dar sinais de evolução.
Com isso, passamos para a Q2, que arrancou pouco depois. Os pilotos não esperaram muito para irem dar as suas voltas à pista, com alguns como Lewis Hamilton, Max Verstappen, Carlos Sainz e Charles Leclerc, a começaram a sessão com pneus usados calçados.
No meio disto tudo, alguns tempos começavam a ser apagados por causa dos limites da pista que eram ultrapassados. Uma das primeiras vitimas era Lando Norris, que viu a sua volta apagada quando excedeu os limites.
Na parte final, foram os pilotos da Ferrari que eram nas vistas. Charles Leclerc conseguiu 1.35,004, mais quatro... milésimos que Max Verstappen, e mais 236 centésimos que Lewis Hamilton, o terceiro. E se os Alpine correram bem, e Pérez esteve no limite, entre os que ficaram de fora foram os Alpha Tauri de Daniel Ricciardo e Yuki Tsunoda, os Alfa Romeo-Sauber de Waltteri Bottas e Guanyou Zhou e o segundo Haas de Kewin Magnussen. E claro, Sérgio Pérez ainda hoje estará a pensar como é que conseguiu passar para a fase final desta qualificação.
E agora, era a altura da Q3. Não demorou muito até entrarem na pista, e as primeiras tentativas sorriram a Leclerc que conseguiu colocar o seu Ferrari no segundo 34, seguido de Max Verstappen e Carlos Sainz. Mas faltava o tempo de Lewis Hamilton, e quando aconteceu, colocou o britânico da Mercedes no segundo lugar. Assim, tínhamos nos cinco primeiros Leclerc, Hamilton, Verstappen, Sainz e Gasly. A voltas fora da lei continuavam a ser apagadas: agora, tinha sido a vez do segundo Merceces de George Russell.
A quatro minutos para o fim, os momentos decisivos. Primeiro, os homens da Ferrari, seguido por Lando Norris, e os tempos começaram a ser registados. Leclerc marca 1.34,723, mas Max tira cinco milésimos, ficando com o primeiro lugar. Mas logo depois, chegava aos ouvidos do monegasco que o tempo do piloto da Red Bull tinha sido apagado por causa dos tais limites ultrapassados. A pole era dele!
No final, apesar de Charles Leclerc ter merecido a pole-position para a corrida de Austin, foi engraçado andar com uma lupa à procura de Max apenas sexto na grelha, por causa do tempo apagado, e à frente de Ferrari, Mercedes e o McLaren de Lando Norris. Ver um Red Bull muito em baixo em relação às corridas anteriores não é sinal de nada, mas o fim de semana é longo e haverá mais coisas como, por exemplo, a partir de amanhã, com a corrida "sprint". Aliás, é um dia totalmente à parte do resto do fim de semana competitivo.
Só ali é que veremos como será a tendência para o resto do fim de semana texano, não é? Acho que será um bom motivo para ficar à frente da televisão.
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