A FIA decidiu esta tarde, na reunião do seu Conselho Mundial, que irá abandonar os sistemas híbridos,
e os carros de Rally1 serão limitados a 330 cavalos e a um "cost cap" de 400 mil euros a partir de 2025, com o abandono das atuais regras na temporada de 2026. Atualmente, um exemplar de um Rally1 custa cerca de um milhão de euros por exemplar e é isso que, segundo alguns, está a causar a falta de competição e de mais equipas no WRC, em contraste com o que se passa na Endurance, com a explosão na principal categoria, a Hypercar.
“O atual carro de Rally1 continuará sendo o simbolo do WRC em 2025 e 2026, mas com modificações para reduzir custos e desempenho”, começa por afirmar o comunicado oficial da FIA. “Isso inclui a retirada da unidade híbrida plug-in, com o desempenho compensado pela redução do peso total, e pela redução do restritor de ar e da aerodinâmica.", continua.
Quanto aos carros de Rally2, estes continuarão na sua forma atual durante a sua homologação, que serve como base para as diversas competições nacionais e internacionais, como o Europeu de ralis.
No entanto, os carros de Rally2 que competirem em eventos WRC a partir de 2025 terão a opção de rodar com um kit WRC composto por um restritor, um tubo de escape, uma caixa de velocidades estilo "paddle shift" opcional, bem como uma asa traseira maior, com o objetivo de reduzir a diferença de desempenho entre os carros de Rally1 e Rally2.
Os carros de Rally1 serão obrigados a disponibilizar os seus carros para venda direta no parque fechado de cada evento do WRC.
“Os membros do WMSC [World Motor Sport Concil, Conselho Mundial de Automobilismo] consideraram cuidadosamente as recomendações do Grupo de Trabalho do WRC e estiveram unidos no seu apoio à série de objetivos que foram estabelecidos”, começou por afirmar o presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem. “Estamos no ponto em que a Comissão do WRC pode agora trabalhar na finalização de propostas que irão percorrer um longo caminho no sentido de cimentar o rumo futuro do WRC, uma vez aprovado pelo WMSC, é um momento significativo para o campeonato, para os seus stakeholders e para a comunidade de ralis, em geral."
“Também é importante notar que os resultados da Pesquisa de Engajamento dos Torcedores do WRC serão cuidadosamente considerados pela Comissão do WRC durante o processo de elaboração das propostas finais.", continuou.
“Agradeço a todos aqueles que participaram enquanto continuamos o processo de entrega de um WRC que seja relevante para o presente e adequado para o futuro.”, concluiu.
O WRC continua o seu campeonato dentro de um mês, em terras quenianas, para o Rali Safari.
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