quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Falando de Música - Foo Fighters, "The Pretender"

Quando a 8 de Abril de 1994, Kurt Cobain decidiu por fim à sua existência, os restantes membros dos Nirvana, Kurt Novoselic e Dave Grohl, ficaram numa encruzilhada. Sabendo que um novo vocalista da banda estava fora dos planos, decidiram cada um seguir o seu caminho. Se Novoselic teve projectos mais ou menos discretos (é agora DJ numa estação de rádio em Seattle), Dave Grohl decidiu formar em 1995 a sua banda: os Foo Fighters.

Sem saber bem se o projecto iria vingar, o primeiro álbum, com o mesmo nome, teve boas críticas e sucesso modesto. A explosão surgiu dois anos depois, com o álbum "The Colour and the Shape", que tinha músicas como "Monkey Wrench", "My Hero" e "Everlong", entre outras.



Depois, o resto veio por si só: "Thre's Nothing Left to Lose" (2000), "One by One" (2002), "In Your Honor" (2005) são álbuns de rock puro, e musicas como "Learn to Fly", "All my Life", "Times Like These", "Best of You", "Resolve", "D.O.A" entram facilmente no rol de músicas mais populares de qualquer adepto de rock.

Este ano lançaram mais um álbum, o sexto: "Echoes, Silence, Patience and Grace". A primeira música desse álbum chama-se "The Pretender", e o videoclip, dirigido por Sam Brown, é interessante: num hangar, a banda actua tendo por trás deles um enorme quadro vermelho. Logo a seguir, 41 policias, colocados com equipamento de policia de choque, estão preparados para carregar sobre eles. E quando o fazem, no momento em que estão prestes a chegar, o quadro explode num enorme jacto de água, que os repele!

Já agora, aproveito para colocar aqui algumas curiosidades:

1 - A banda é constituida actualmente por Grohl, Taylor Hawkins, Nate Mendell e Chris Shiflett. Pat Smear, William Goldsmith e Franz Stahl já fizeram parte da banda.


2 - O nome "Foo Fighters" era o calão usado pelos soldados da II Guerra Mundial para chamar os OVNI's que viam, especialmente na parte final da guerra.

Uma coisa é certa: passaram 12 anitos desde que ele fundou a banda, cheio de dúvidas se iria ser bem sucedido. O sucesso dos seus álbuns e a capacidade para fazer boa música já foi largamente ultrapassado. Oiçam-os e tiram as vossas próprias conclusões. Por mim, nunca os canso de ouvir...

4 comentários:

Anónimo disse...

Cara eu ouço os Foo Fighters e não consigo me emocionar. Não sinto raiva, não sinto furia... Musica é o que ela causa na gente. E a música deles não me causa nada. Diferentemente do que causava o Nirvana. Da furia, da raiva, do inconformismo... Cê entende né?
Quanto ao post de baixo aí. A temporada que acabou é um cabernet sauvignon safra 2001 do Rio Grande do Sul... Nada muito bom, nem muito ruim...mas legal e barato. E gostozinho também...
Abraços Speeder.

Alexandre Carvalho disse...

Também não consigo ver graça nenhuma no Foo Fighters.

Uma pequena correção, Speeder: o nome do Novoselic é Krist, e não Kurt.

Alexandre Carvalho disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

A música deles me atinge em cheio... Definitivamente sou público alvo deles.