Três dias depois da revelação do escândalo no tabloide inglês "News of The World", Max Mosley comentou o assunto do momento, afirmando que não tem intenção de se demitir. "[Recebi] mensagens de apoio, por parte da FIA e do desporto automóvel, onde sugerem que a minha vida privada não tem nada a ver com o meu trabalho e que devo continuar", afirmou o presidente da FIA.
Contudo, o escândalo já teve algumas consequências. Bernie Ecclestone, o "manda-chuva" da formula 1, aconselhou Mosley a não aparecer no Bahrein, onde a Formula 1 vai correr este fim de semana, devido ao facto de isso poder desviar as atenções do Grande Prémio. "A família real do Bahrain considera que a presença de Mosley roubaria as atenções do GP, dando azo a que todos falassem mais deste episódio do que da prova." afirmou. "Sei que em princípio ele queria viajar, mas agora... Mas também entendo que deve fazer o que o coração lhe ordenar", reforçou o "tio" Bernie.
No final de contas, Mosley disse, por portas travessas que aquele senhor era ele, e que não se importa de fazer umas coisinhas muito BDSM. O que ele faz, não interessa. Agora, o problema é que a sua fantasia ofendeu muita gente, e muitos lhe querem a sua cabeça. E não falo do Stirling Moss ou do Jody Scheckter, ou as organizações judaicas um pouco por todo o mundo. Reparem, sem querer, Mosley não só cavou a sua própria sepultura, mas se calhar este deve ser o primeiro capítulo de um enorme processo de sucessão na Formula 1.
Não esqueçam, Bernie Ecclestone vai fazer 78 anos...
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