segunda-feira, 15 de junho de 2009

Ontem foi um dia negro...




Apesar de todas as seguranças do mundo, e do facto de haver acidentes espectaculares, sem qualquer ferimento para os pilotos ser o pão nosso de cada dia, não há segurança a cem por cento. E as mortes ainda estão presentes.


Enquanto estavamos a ver este fim de semana as 24 horas de Le Mans e agradeciamos o facto do Bernard Treulyer ter safo de boa de uma forte batida no seu Peugeot 908 da Pescarolo, no outro lado do Atlântico, mais concretamente na oval de Puebla, no México, havia um piloto que não teve tanta sorte. E pagou com a vida. O mexicano Carlos Pardo liderava a corrida local da NASCAR, quando na última volta o segundo classificado, Jorge Goeters, lhe deu um toque na traseira do seu carro, e foi de encontro a uma barreira de betão, com o carro a ficar completamente destruido.


Os socorros foram rápidos e fizeram o seu melhor, mas após 45 minutos de tentativas, os médicos do Centro Hospitalar do circuito declararam oficialmente a sua morte. Pardo, de 32 anos, deixa mulher e dois filhos, que estavam a assistir a corrida na pista... A organização declarou a corrida como concluida e Pardo como vencedor.

4 comentários:

Ron Groo disse...

Terrivel, mas inerente ao esporte. Todos que sentam num carro de corridas sabem o risco que corre.
Apenas uma coisa eu não entendo. Aquele muro de concreto ali... Bem ali.

I wanna be Nuno Rogeiro disse...

Fuck! Há tanto tempo que não ficava chocado com um acidente...

Felipão disse...

ível acidente...

Anónimo disse...

O muro de concreto naquele ponto é como se fosse uma proteção para separar a pista da área dos boxes, Groo. E se você observar, o começo do muro está curvado para dentro, justamente para evitar acidentes desse tipo, de forma que o carro batendo no começo do muro, e não na quina dele, seja jogado de volta para a pista.

Mas quando chega a hora, infelizmente nada impede. O carro do Prado foi parar exatamente na quina do muro e se espatifou. Se tivesse feito o mesmo movimento apenas um segundo depois, estaria vivo...