Que toda a gente tem enorme respeito por Emerson Fittipaldi, isso têm. E todos sabem sobre a saga da Copersucar, a unica equipa brasileira na história da Formula 1. Mas pouca gente sabe, hoje em dia, como é que aconteceu e que impacto é que ela teve, e não foi negligente, apesar de nunca ter ganho qualquer corrida e ter contribuido para o final algo penoso da carreira de Emerson.
Mas agora, trinta anos depois do seu fim, podemos ver o seu legado: para além de Emerson e Wilson, pilotaram nomes como Ingo Hoffamnn, Arturo Merzário, Keke Rosberg, Alex Dias Ribeiro e Chico Serra. E passaram por lá nomes como Peter Warr, Harvey Postlethwaithe e um jovem Adrian Newey, para além de Ricardo Divila, que desenhou os primeiros chassis da marca.
E nesta sexta-feira, o fabuloso Rianov Albinov fez na Jalopink brasileira um enorme tributo fotográfico à equipa que existiu entre 1975 e 1982, que conseguiu três pódios em 120 Grandes Prémios, e 44 pontos no total. E em certos anos, como em 1978 e 1980, ficou na frente de algumas equipas como McLaren, Alfa Romeo e Ferrari.
Podem ver o tributo a partir deste link. E vale a pena a visita.
1 comentário:
Ficar na frente de algumas equipas como McLaren, Alfa Romeo e Ferrari não é nada, perto do fato de que o projeto era o lançamento do grande projeto nacional da nova base energética brasileira: o etanol de cana de açúcar.
A equipe foi um esforço nacional, sendo patrocinada inicialmente pela Copersucar, uma cooperativa de produtores de açúcar, que propunham ao Governo, esta nova base energética em plena crise do petróleo.
Isto foi extremamente importante, pois limpou o ar das grandes cidades e há décadas move a frota nacional (escrevo em 2022), sendo um exemplo mundial.
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