As coisas continuam "pretas" para o multimilionário indiano Vijay Mallya. Apesar de há algum tempo ter sido forçado a vender parte do seu negócio de cervejas Kingfisher à Diageo - que têm a marca Johnny Walker, entre outras - a sua companhia aérea de baixo custo afunda-se devido às dividas de mais de mil milhões de dólares, e os seus funcionários estão sem receber há mais de sete meses. E por causa disso, as autoridades de aviação indianas decidiram no inicio do ano cancelar a licença de vôo.
Mas para além disso, o próprio Mallya está em sarilhos. Este fim de semana foi anunciado o seu avião pessoal foi arrestado pelas autoridades tributárias indianas por uma dívida de 19 mil milhões de rupias, quase 25 milhões de euros, provenientes de impostos por pagar provenientes da sua companhia aérea. A ação tinha acontecido a 21 de dezembro, mas o contraste entre ele e a companhia aérea era enorme: enquanto que os seus quatro mil empregados protestavam pelos salários em atraso e os aviões ficavam em terra, sem dinheiro para a gasolina e para as taxas aeroportuárias, o seu avião, um Airbus A319 luxuoso, funcionava sem problemas e os seus empregados estavam com os salários em dia.
E a cada dia que passa, as coisas tendem a piorar para aquelas bandas. Esta semana, quatro dos aviões da frota foram devolvidos a uma empresa de "leasing" por falta de pagamento. Mallya já escreveu uma carta a dizer que iria trabalhar para a reposição dos salários em atraso, mas as coisas já se arrastam há muito tempo para se saber se a companhia aérea poderá ser salva.
E veremos se isso não se verterá para a equipa de Formula 1...
1 comentário:
Meus botões me disseram que, caso a equipe seja irremediavelmente atingida pela crise financeira, a estrutura da mesma poderia ser repassada para àqueles que têm interesse em ver a marca Brabham regressando à Fórmula 1.
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