As declarações de Helmut Marko sobre o futuro de António Félix da Costa mais me convencem que a escolha de Daniil Kvyat para o lugar de Daniel Ricciardo na Toro Rosso tiveram a ver mais com o dinheiro do que com o talento que o russo tenha. Não que ele não tenha - nunca contestei essa parte - mas que ele é demasiado novo para estar na Formula 1. Mas claro, Marko não deixa de ser critico para o piloto português, acusando-o de ceder à pressão.
Em declarações à revista alemã ‘Auto Motor und Sport’, Marko afirma que “não o excluímos, ele ficará na nossa família. Temos que pensar agora sobre o seu futuro. Desde já, continuará no simulador e como piloto de reserva da Red Bull Racing”. E como sabem, a prova imediata de que o piloto português ainda é necessário para a Red Bull foi a sua chamada para o GP de Macau, onde vai correr ao serviço da Carlin.
O consultor da equipa insistiu ainda que a opção em Daniil Kvyat tinha a ver com uma constante progressão que o piloto russo têm: “Ele é que nos dá melhores garantias. Provou que pode lidar com a pressão, algo que Félix da Costa falhou. Se ele está já a vacilar em categorias de promoção, como será na Formula 1?”, questionou. E ao comparar o português com o russo, Marko explicou que “existiram muitos pilotos com um enorme talento que falharam no topo. O progresso de Kvyat foi sempre em crescendo, mas o de Félix da Costa ficou na mesma, ou decaiu”.
Pode-se pensar que Marko quer um super-piloto. Se for assim, então pode-se justificar tantos pilotos "queimados" na Red Bull Junior Team. Mas acho estranha a razão porque Marko não dispensou imediatamente o piloto português. Há duas boas razões para isso. Primeiro, nem todas as equipas pensam como Marko, logo, ter um piloto como ele numa outra equipa não seria de bom tom. Mas numa altura onde a Formula 1 precisa mais de dinheiro do que talento, essa hipótese têm de ser descartada. A segunda hipótese é onde está o meu instinto: têm a ver com o meio de 2014. Se um dos pilotos da Toro Rosso não andar como se espera, sempre têm um piloto mais experiente por onde pegar...
Já agora, mais um comparativo Kvyat - Félix da Costa: o russo fez um teste de Formula 1, em Silverstone, contra cinco do português (quatro pela Red Bull, um pela Force India). Kvyat andou com um Toro Rosso e o teste acabou após 14 voltas... na gravilha.
Pode-se pensar que Marko quer um super-piloto. Se for assim, então pode-se justificar tantos pilotos "queimados" na Red Bull Junior Team. Mas acho estranha a razão porque Marko não dispensou imediatamente o piloto português. Há duas boas razões para isso. Primeiro, nem todas as equipas pensam como Marko, logo, ter um piloto como ele numa outra equipa não seria de bom tom. Mas numa altura onde a Formula 1 precisa mais de dinheiro do que talento, essa hipótese têm de ser descartada. A segunda hipótese é onde está o meu instinto: têm a ver com o meio de 2014. Se um dos pilotos da Toro Rosso não andar como se espera, sempre têm um piloto mais experiente por onde pegar...
Já agora, mais um comparativo Kvyat - Félix da Costa: o russo fez um teste de Formula 1, em Silverstone, contra cinco do português (quatro pela Red Bull, um pela Force India). Kvyat andou com um Toro Rosso e o teste acabou após 14 voltas... na gravilha.
1 comentário:
Mas o russo ainda não foi testado...
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