O ex-piloto de Formula 1 Gerhard Berger fraturou na passada quinta-feira um dos seus braços enquanto esquiava nos Alpes austriacos. Berger, de 54 anos, teve alta esta manhã depois de três dias de observação e uma cirurgia para reduzir as fraturas, segundo conta o jornal local "Krone".
Aparentemente, o acidente de Berger aconteceu quando ele saiu da zona demarcada e bateu contra uma árvore, numa zona de baixa visibilidade. Foi imediatamente socorrido pela equipa médica presente no local e levado para o hospital.
Semanas antes, numa entrevista à alemã "Auto Motor und Sport" sobre a situação que passou Michael Schumacher, após o seu acidente na estância de ski de Meribel, comentou: "É o destino, nada mais. Sei disso por experiência pessoal, já que tive um acidente de carro, tive uma fratura no pescoço e tive a sorte insana de que um carro com todo equipamento de sobrevivência estava atrás de mim, com dois médicos de emergência da Alemanha dentro dele". O acidente ocorreu no final de 1984, pouco depois de se ter estreado na Formula 1 ao serviço da equipa alemã ATS.
Para além disso, Berger passou ainda por outro grande susto na sua carreira, no Grande Premio de San Marino de 1989, quando bateu forte com o seu Ferrari na Curva Tamburello, acabando com o seu carro a incendiar-se, mas foi salvo quando as equipas de emergência chegaram em menos de um minuto para o tirar do carro.
Na sua carreira de catorze temporadas - entre 1984 e 1997 - Berger passou pela ATS, Arrows, Benetton (em 1986 e entre 1996 e 1997), Ferrari (entre 1987 e 1989, e entre 1993 e 1995) e McLaren, onde foi companheiro de Ayrton Senna entre 1990 e 1992. Ao todo foram 210 Grandes Prémios, onde venceu dez corridas, conseguiu 48 pódios, 12 pole-positions e 21 voltas mais rápidas.
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