Por fim, chegou o fim de semana inaugural do Mundial de Formula 1 de 2014. Começa aqui uma nova era na categoria máxima do automobilismo que mudou as regras e o sistema de pontuação, fazendo com que as coisas baralhem e voltem a dar, tal como aconteceu da última vez, em 2009. Os motores turbo regressam, 26 anos depois de se terem ido embora - e muitos reclamam do barulho - mas há mais coisas novas nos carros. Mais uma velocidade das caixas, mais um sistema de recuperação de energia nos carros, e os bicos são baixos. Muito estranhos, mas mais baixos do que em 2013.
Os testes de pré-época deixaram muitas dúvidas no ar. Os motores Renault ganharam fama por serem pouco fiáveis em relação à Mercedes e à Ferrari, e as 21 voltas que a Red Bull fez durante quatro dias em Jerez, nos primeiros testes da pré-época, correram mundo, e muitos se convenceram que o domínio da Red Bull tinha acabado de vez. Parecia que sim, mas todos sabem que a equipa de Milton Keynes "corre atrás do prejuizo", e parece que os treinos livres demonstraram que estão a esforçar-se nesse sentido.
Com todos esses dados, máquinas e pilotos alinharam-se para a primeira qualificação de 2014. A qualificação este ano têm numa ligeira modificação: o Q1 agora têm menos dois minutos, que foram colocados na Q3, passando a que essa parte tenha agora doze minutos. Nada de especial, mas entende-se a ideia de dar mais tempo de antena aos dez primeiros e aqueles segundos finais para a pole-position.
Neste sábado, o céu de Melbourne não estava convidativo, e ameaçava chuva. ao contrário do que se passou na sexta-feira. Contudo, a qualificação começou ainda em piso seco, com os pilotos a tentarem obter bons tempos antes que as coisas mudassem. E foi o que aconteceu: a chuva apareceu e dificultou imenso as coisas para os pilotos em pista. E quem pagou imenso foram os Lotus-Renault: Romain Grosjean e Pastor Maldonado monopolizaram... a última fila da grelha, com o venezuelano a não marcar qualquer tempo, porque ele saiu para a pista no preciso momento em que começou a chover! Resultado: duas saídas de pista.
Se os Lotus ficaram no fundo, em constraste, Kamui Kobayashi conseguiu colocar o seu Caterham na Q2, safando-se no final com um bom 15º tempo. Mas nessa altura, a chuva intensificou-se e os pilotos, que andavam com pneus intermédios, foram obrigados a andar com pneus de piso molhado, pois pilotos como Kimi Raikkonen perdiam o controlo dos seus carros, acabando por ir ao muro de proteção. E no final, ele fez companhia a Sebastian Vettel e a Jenson Button nos pilotos que não conseguiram passar para a Q3 desta qualificação australiana.
Nessa parte final, viam-se algumas caras novas. Não tanto os Williams, mas sim Daniel Ricciardo e os Toro Rosso de Daniil Kyvat e do francês Jean-Eric Vergne, do qual não se esperavam ser vistos por aqui, porque, tal como a Red Bull, têm motores Renault, mas conseguiram o "bilhete para as primeiras filas" da grelha de partida. Também outro feliz contemplado foi Nico Hulkenberg, no seu Force India, algo que, por exemplo, Sérgio Perez não conseguiu (e até ficou atrás de Kamui Kobayashi!)
E como aconteceu nos anos anteriores, os últimos segundos foram emocionantes. Houve um "bruáá" quando Daniel Ricciardo conseguiu fazer o melhor tempo, mas atrás vinha Lewis Hamilton que estava determinado a ser o primeiro "poleman" do ano. No final, conseguiu 1.44,231, desiludindo os habitantes locais, e dando a si e à Mercedes o primeiro lugar da fila.
Nico Rosberg vai ser o terceiro na grelha, na frente do McLaren de Kevin Magnussen, que conseguiu algo que um "rookie" pode desejar: uma boa adptação do carro e bons resultados. Fernando Alonso foi o quinto na grelha - e o melhor dos Ferrari - e vai ter a seu lado o primeiro dos Toro Rosso, o de Jean-Eric Vergne. Depois, na quarta fila, vêm o Force India de Hulkenberg e o segundo Toro Rosso de Kyvat, e para fechar, os Williams de Felipe Massa e Valtteri Bottas, embora no final, o finlandês tenha de trocar a sua caixa de velocidades e foi penalizado em cinco posições. Atrás, quem também sofreu penalização semelhante foi Esteban Gutierrez, que não passou da Q1 com o seu Sauber.
Em suma, esta foi uma qualificação bem interessante. Amanhã promete mais chuva na corrida, e veremos como os carros, e os pilotos, se aguentarão.
Com todos esses dados, máquinas e pilotos alinharam-se para a primeira qualificação de 2014. A qualificação este ano têm numa ligeira modificação: o Q1 agora têm menos dois minutos, que foram colocados na Q3, passando a que essa parte tenha agora doze minutos. Nada de especial, mas entende-se a ideia de dar mais tempo de antena aos dez primeiros e aqueles segundos finais para a pole-position.
Neste sábado, o céu de Melbourne não estava convidativo, e ameaçava chuva. ao contrário do que se passou na sexta-feira. Contudo, a qualificação começou ainda em piso seco, com os pilotos a tentarem obter bons tempos antes que as coisas mudassem. E foi o que aconteceu: a chuva apareceu e dificultou imenso as coisas para os pilotos em pista. E quem pagou imenso foram os Lotus-Renault: Romain Grosjean e Pastor Maldonado monopolizaram... a última fila da grelha, com o venezuelano a não marcar qualquer tempo, porque ele saiu para a pista no preciso momento em que começou a chover! Resultado: duas saídas de pista.
Se os Lotus ficaram no fundo, em constraste, Kamui Kobayashi conseguiu colocar o seu Caterham na Q2, safando-se no final com um bom 15º tempo. Mas nessa altura, a chuva intensificou-se e os pilotos, que andavam com pneus intermédios, foram obrigados a andar com pneus de piso molhado, pois pilotos como Kimi Raikkonen perdiam o controlo dos seus carros, acabando por ir ao muro de proteção. E no final, ele fez companhia a Sebastian Vettel e a Jenson Button nos pilotos que não conseguiram passar para a Q3 desta qualificação australiana.
Nessa parte final, viam-se algumas caras novas. Não tanto os Williams, mas sim Daniel Ricciardo e os Toro Rosso de Daniil Kyvat e do francês Jean-Eric Vergne, do qual não se esperavam ser vistos por aqui, porque, tal como a Red Bull, têm motores Renault, mas conseguiram o "bilhete para as primeiras filas" da grelha de partida. Também outro feliz contemplado foi Nico Hulkenberg, no seu Force India, algo que, por exemplo, Sérgio Perez não conseguiu (e até ficou atrás de Kamui Kobayashi!)
E como aconteceu nos anos anteriores, os últimos segundos foram emocionantes. Houve um "bruáá" quando Daniel Ricciardo conseguiu fazer o melhor tempo, mas atrás vinha Lewis Hamilton que estava determinado a ser o primeiro "poleman" do ano. No final, conseguiu 1.44,231, desiludindo os habitantes locais, e dando a si e à Mercedes o primeiro lugar da fila.
Nico Rosberg vai ser o terceiro na grelha, na frente do McLaren de Kevin Magnussen, que conseguiu algo que um "rookie" pode desejar: uma boa adptação do carro e bons resultados. Fernando Alonso foi o quinto na grelha - e o melhor dos Ferrari - e vai ter a seu lado o primeiro dos Toro Rosso, o de Jean-Eric Vergne. Depois, na quarta fila, vêm o Force India de Hulkenberg e o segundo Toro Rosso de Kyvat, e para fechar, os Williams de Felipe Massa e Valtteri Bottas, embora no final, o finlandês tenha de trocar a sua caixa de velocidades e foi penalizado em cinco posições. Atrás, quem também sofreu penalização semelhante foi Esteban Gutierrez, que não passou da Q1 com o seu Sauber.
Em suma, esta foi uma qualificação bem interessante. Amanhã promete mais chuva na corrida, e veremos como os carros, e os pilotos, se aguentarão.
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