No fim de semana de Hockenheim, os eventos desta semana no leste da Ucrânia foram murmurados no pelotão da Formula 1. Muitos dos que estavam presentes afirmaram que costumavam apanhar a rota e o voo da Malasyan Airlines que foi abatido esta quinta-feira, matando 298 pessoas a bordo, incluindo, segundo conta o jornal espanhol "Marca", Fernando Alonso.
Esses eventos causaram ainda mais nervosismo e dúvidas na cabeça do pelotão da Formula 1, a pouco mais de nove semanas do primeiro Grande Prémio da Rússia, a realizar a 5 de outubro em Sochi. Já desde março, quando as forças pró-ocidentais tomaram o poder em Kiev e Vladimir Putin retaliou, ocupando a Crimeia, que as pessoas no meio ficaram atentas aos eventos, que nos tempos seguintes se agravaram, ao ponto de termos hoje em dia uma guerra civil no leste da Ucrânia e uma concentração de tropas russas na fronteira entre os dois países, deixando no ar a ideia de uma hipotética invasão, para ajudar os rebeldes pró-russos.
Muitos não querem arriscar e já tomaram a decisão de não ir a Sochi, contudo, outros, como o piloto japonês Kamui Kobayashi, disse que ainda falta muito tempo e que tudo poderá acontecer: "Há ainda bastante tempo até lá, creio que as coisas se acalmarão entretanto e no final, tudo correrá bem", afirmou, em declarações captadas pelo site Motorsport.
Esta segunda-feira, Bernie Ecclestone veio a público afirmar que, mesmo com todos estes problemas, a Formula 1 irá à Rússia como previsto. "Eu não vejo nenhum problema com isso", começou por dizer em declarações captadas pelo jornalista britânico Adam Cooper. "Eles estavam [Rússia] no Mundial de Futebol ou não? Você teria pensado que as pessoas tentariam pará-los, não é? Como eu disse, nós não devemos nos envolver na política. Temos um contrato com eles, o que nós sabemos que eles vão respeitar. E vamos fazer a mesma coisa."
Esta segunda-feira, Bernie Ecclestone veio a público afirmar que, mesmo com todos estes problemas, a Formula 1 irá à Rússia como previsto. "Eu não vejo nenhum problema com isso", começou por dizer em declarações captadas pelo jornalista britânico Adam Cooper. "Eles estavam [Rússia] no Mundial de Futebol ou não? Você teria pensado que as pessoas tentariam pará-los, não é? Como eu disse, nós não devemos nos envolver na política. Temos um contrato com eles, o que nós sabemos que eles vão respeitar. E vamos fazer a mesma coisa."
Perguntado se estreito envolvimento de Putin com a corrida de Sochi não chamará a atenção da comunidade internacional, ele disse: "Pessoalmente, não estou preocupado. Não devemos especular sobre o que poderá acontecer. Nós honraremos o nosso contrato. Putin pessoalmente tem sido muito útil, e nós faremos a nossa parte."
Como podem ver, com o Bernie ao leme, a Formula 1 até correrá no Inferno, caso seja necessário...
1 comentário:
Penso que só se houver luta armada nas ruas é que Bernie deixa de levar o circo pra lá.
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