O normal "petrolhead" sabe que vive periodos onde anda a contar os dias até à próxima corrida, ou até à próxima temporada. Mas também sabe que haverá tempos onde terá corridas em fins de semana seguidos, onde estará - como dizem os brasileiros - "mais feliz do que pinto no lixo". Este ano teremos essa hipótese por quatro vezes, sendo esta a segunda.
Correr na Hungria já se tornou num clássico, dado que está no calendário da Formula 1 de forma ininterrupta desde 1986, altura em que Bernie Ecclestone concretizou o seu sonho de colocar a categoria para lá da então "Cortina de Ferro". A aposta foi largamente concretizada nesse ano, pois mais de duzentas mil pessoas estiveram lá. Apesar de ser feio e sinuoso, com fama das suas corridas roçarem as duas horas de competição, nunca esteve em perigo de sair do calendário e aos poucos, esse patinho feio se transformou um clássico automobilismo, embora sem a alma de um Nurburgring, por exemplo.
O tempo neste sábado andava instável, apesar do calor e das altas temperaturas do asfalto (cerca de 44 graus à hora do começo da qualificação), e a possibilidade de chuva era real. Contudo, máquinas e pilotos começaram a andar na pista, e logo no primeiro minuto... Pastor Maldonado encostava na berma, com o seu Lotus avariado. Para o piloto venezuelano e para a equipa de Enstone, já começa a ser o "novo normal"...
Mas a grande surpresa aconteceu minutos depois, quando o Mercedes de Lewis Hamilton estava a caminhar para as boxes, com fumo a sair do carro, e com ele a dizer que "não conseguia parar o carro" devido ao facto do sistema eletrónico dos travões não funcionar. Ele conseguiu parar o carro no inicio das boxes, mas os comissários de pista e os bombeiros demoraram tempo para apagar as chamas que vinham do interior do seu carro. Pela segunda vez consecutiva, o piloto britânico iria largar das boxes, e a existir conspiração contra Hamilton, só se for daquelas astrológicas...
Com estes dois pilotos de fora de forma muito prematura, parecia que existia uma chance dos Marussia - ou os Caterham - de colocar um dos seus na Q2. Era complicado, mas possivel, e foi o que aconteceu: Jules Bianchi conseguiu meter o carro por lá. Mas foi à custa de... Kimi Raikkonen. Talvez um excesso de confiança por parte da Scuderia, que bastando fazer umas voltas com um jogo de pneus médios, faria o suficiente para guardar os melhores para mais tarde. Contudo, a tática saiu pela culatra e Raikkonen e a Ferrari passavam por um momento embaraçoso, graças à grande volta que o piloto francês - que está ligado... à Ferrari - fez para estar na Q2. Bastava estar na altura certa, no momento certo...
Chegados à Q2, os problemas continuavam. Sergio Perez deu algumas voltas no seu carro, mas um problema hidráulico o obrigou a parar nas boxes e assim não conseguiria passar para a fase final da qualificação. Mas apesar de tudo, esta parte foi bem mais calma do que a anterior, sem grandes problemas. Assim sendo, no final dessa sessão, passaram aqueles que mais poderíamos esperar: o Mercedes de Nico Rosberg, os Williams, os Red Bull, o Ferrari de Fernando Alonso, o Toro Rosso de Jean-Eric Vergne, os McLaren e o Force India de Nico Hulkenberg. Daniil Kvyat, o Force India de Sergio Perez, o Lotus de Romain Grosjean, os Sauber e o Marussia de Jules Bianchi, esses ficavam pelo caminho.
Mas quando os carros sairam para a Q3, a chuva faz uma curta aparição. E foi mais do que suficiente para causar sarilhos. Os pilotos decidiram arriscar devido à pouca precipitação, mas mal começaram a fazer a sua primeira volta lançada, despistaram-se na primeira curva. Primeiro Nico Rosberg, sem consequências, depois Kevin Magussen, que bateu com estrondo na barreira de pneus. O seu deslocamento, e o facto dos outros pilotos estarem a perder aderência naquele sitio fizeram com que as bandeiras vermelhas fossem agitadas de imediato.
A interrupção dos treinos durou cerca de sete minutos, mais do que suficiente para arranjar a barreira de proteção, tirar o carro de Magnussen para local seguro... e parar de chover. O sol até rompeu entre as núvens e os pilotos aproveitaram bem para fazer os seus tempos. Por instantes, parecia de Valtteri Bottas e Seabastian Vettel pudessem superar Nico Rosberg, mas este aplicou-se e faz o melhor tempo, conseguindo a sua terceira pole-position consecutiva e a sexta nesta temporada. E vai haver um monopólio... alemão, pois Sebastian Vettel estará a seu lado, conseguindo fazer a proeza rara - nesta temporada - de bater Daniel Ricciardo, que vai largar apenas do quarto posto, tendo Valtteri Bottas à sua frente.
Assim sendo, parece que para amanhã, Nico Rosberg têm a tarefa bem facilitada, pois têm tudo aberto de par em par para a corrida, sem adversários pela frente. E isso é importante num circuito como este, que têm fama de ser estreito e sinuoso. Para Hamilton, todos estes problemas fazem parecer que está a passar as "Sete Pragas do Egito". E todos pensam se será ele capaz de chegar aos primeiros lugares na corrida de amanhã? Como se costumava dizer no Dangon Ball, "Não percam o próximo episódio, porque nós... também não!"
O tempo neste sábado andava instável, apesar do calor e das altas temperaturas do asfalto (cerca de 44 graus à hora do começo da qualificação), e a possibilidade de chuva era real. Contudo, máquinas e pilotos começaram a andar na pista, e logo no primeiro minuto... Pastor Maldonado encostava na berma, com o seu Lotus avariado. Para o piloto venezuelano e para a equipa de Enstone, já começa a ser o "novo normal"...
Mas a grande surpresa aconteceu minutos depois, quando o Mercedes de Lewis Hamilton estava a caminhar para as boxes, com fumo a sair do carro, e com ele a dizer que "não conseguia parar o carro" devido ao facto do sistema eletrónico dos travões não funcionar. Ele conseguiu parar o carro no inicio das boxes, mas os comissários de pista e os bombeiros demoraram tempo para apagar as chamas que vinham do interior do seu carro. Pela segunda vez consecutiva, o piloto britânico iria largar das boxes, e a existir conspiração contra Hamilton, só se for daquelas astrológicas...
Com estes dois pilotos de fora de forma muito prematura, parecia que existia uma chance dos Marussia - ou os Caterham - de colocar um dos seus na Q2. Era complicado, mas possivel, e foi o que aconteceu: Jules Bianchi conseguiu meter o carro por lá. Mas foi à custa de... Kimi Raikkonen. Talvez um excesso de confiança por parte da Scuderia, que bastando fazer umas voltas com um jogo de pneus médios, faria o suficiente para guardar os melhores para mais tarde. Contudo, a tática saiu pela culatra e Raikkonen e a Ferrari passavam por um momento embaraçoso, graças à grande volta que o piloto francês - que está ligado... à Ferrari - fez para estar na Q2. Bastava estar na altura certa, no momento certo...
Chegados à Q2, os problemas continuavam. Sergio Perez deu algumas voltas no seu carro, mas um problema hidráulico o obrigou a parar nas boxes e assim não conseguiria passar para a fase final da qualificação. Mas apesar de tudo, esta parte foi bem mais calma do que a anterior, sem grandes problemas. Assim sendo, no final dessa sessão, passaram aqueles que mais poderíamos esperar: o Mercedes de Nico Rosberg, os Williams, os Red Bull, o Ferrari de Fernando Alonso, o Toro Rosso de Jean-Eric Vergne, os McLaren e o Force India de Nico Hulkenberg. Daniil Kvyat, o Force India de Sergio Perez, o Lotus de Romain Grosjean, os Sauber e o Marussia de Jules Bianchi, esses ficavam pelo caminho.
Mas quando os carros sairam para a Q3, a chuva faz uma curta aparição. E foi mais do que suficiente para causar sarilhos. Os pilotos decidiram arriscar devido à pouca precipitação, mas mal começaram a fazer a sua primeira volta lançada, despistaram-se na primeira curva. Primeiro Nico Rosberg, sem consequências, depois Kevin Magussen, que bateu com estrondo na barreira de pneus. O seu deslocamento, e o facto dos outros pilotos estarem a perder aderência naquele sitio fizeram com que as bandeiras vermelhas fossem agitadas de imediato.
A interrupção dos treinos durou cerca de sete minutos, mais do que suficiente para arranjar a barreira de proteção, tirar o carro de Magnussen para local seguro... e parar de chover. O sol até rompeu entre as núvens e os pilotos aproveitaram bem para fazer os seus tempos. Por instantes, parecia de Valtteri Bottas e Seabastian Vettel pudessem superar Nico Rosberg, mas este aplicou-se e faz o melhor tempo, conseguindo a sua terceira pole-position consecutiva e a sexta nesta temporada. E vai haver um monopólio... alemão, pois Sebastian Vettel estará a seu lado, conseguindo fazer a proeza rara - nesta temporada - de bater Daniel Ricciardo, que vai largar apenas do quarto posto, tendo Valtteri Bottas à sua frente.
Assim sendo, parece que para amanhã, Nico Rosberg têm a tarefa bem facilitada, pois têm tudo aberto de par em par para a corrida, sem adversários pela frente. E isso é importante num circuito como este, que têm fama de ser estreito e sinuoso. Para Hamilton, todos estes problemas fazem parecer que está a passar as "Sete Pragas do Egito". E todos pensam se será ele capaz de chegar aos primeiros lugares na corrida de amanhã? Como se costumava dizer no Dangon Ball, "Não percam o próximo episódio, porque nós... também não!"
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