Esta semana foram divulgados os salários que os pilotos recebem na temporada de 2014. E se os valores apresentados refletiram muito bem quanto é que ganham pessoas como Fernando Alonso, Sebastien Vettel, Lewis Hamilton, entre outros, uma matéria da alemã "Auto Motor und Sport" coloca algumas dúvidas sobre os salários de alguns pilotos, especialmente na maneira como eles são arrecadados e quanto é que os pilotos pagantes injetam nas equipas. E alguns números são impressionantes.
"Quem ganha mais na Fórmula 1? Pergunta estúpida. Claro que é Bernie Ecclestone. O "Padrinho" da Fórmula 1 recebe da CVC, por seu papel de corretor-chefe, o considerável salário anual de 83 milhões de dólares (cerca de 60 milhões de euros). Tudo bem. Afinal de contas, ele injeta na Fórmula 1 cerca de 1,5 mil milhões de dólares por ano", afirma a revista alemã. Assim sendo, podemos afirmar que o dinheiro que pagou para que o tribunal de Munique fechasse o seu caso de corrupção valeu mais do que um ano do seu salário. Mas essa "multa", para quem têm uma fortuna de quatro mil milhões de libras, não o coloca fora do clube dos multimilionários.
O que a matéria fala é que os contratos dos pilotos são, na sua maioria, cheios de clausulas confidenciais. São como os "icebergs", do qual só conhecemos a sua superficie. É certo que algumas das equipas, estando na Bolsa, são obrigados a divulgarem os seus proveitos e despesas (o melhor exemplo é a Williams), mas nem todos são assim. A partir daqui, e baseado nas declarações da revista alemã, são revelados mais alguns pormenores.
Exemplos: o salário de Sebastian Vettel é na realidade, de 16 milhões de euros, sem bónus. E Kimi Raikkonen recebe 18 milhões, excluindo prémios, que lhe dariam os tais 22 milhões que foi noticiado noutro dia. Fernando Alonso, afinal, recebe 19 milhões, mais um bonus de um milhão por cada pódio conquistado. E ele têm apenas dois para mostrar este ano...
Na Mercedes, Lewis Hamilton recebe cerca de vinte milhões de euros, sem bónus, enquanto que Nico Rosberg têm cerca de 12 milhões, mais bónus. Mas a partir de 2015, o seu salário será aumentado para 17 milhões, um salário mais ou menos condizente a um possível campeão do mundo.
E a revista dedica um parágrafo ao finlandês Valtteri Bottas. Ele é um piloto pagante, ao entregar oito milhões de euros à Williams, e do qual recebe um milhão. Mas com a grande temporada que está a fazer, é bem provável que ele seja um piloto cobiçado e deixe de levar dinheiro para passar a receber. Ou então, a própria Williams lhe diga que escusa de levar mais, caso esta chegue ao segundo ou o terceiro lugar do campeonato de Construtores.
E a revista dedica um parágrafo ao finlandês Valtteri Bottas. Ele é um piloto pagante, ao entregar oito milhões de euros à Williams, e do qual recebe um milhão. Mas com a grande temporada que está a fazer, é bem provável que ele seja um piloto cobiçado e deixe de levar dinheiro para passar a receber. Ou então, a própria Williams lhe diga que escusa de levar mais, caso esta chegue ao segundo ou o terceiro lugar do campeonato de Construtores.
Na outra ponta da grelha estão os pilotos pagantes. E a revista fala disso: "Dos 22 pilotos, oito levam patrocinadores. Sem o dote de Max Chilton, a Marussia não poderia sobreviver. Sem o dinheiro de Marcus Ericsson, seria o fim da Caterham. A PDVSA, patrocinadora de Pastor Maldonado, entrega este ano 40 milhões de dólares (cerca de 25 milhões de euros) à Lotus."
Em suma, ainda há muitos mistérios e muitas clausulas nos contratos dos pilotos, independentemente de pagarem ou serem pagos. Nem tudo o que aparece por aí pode ser considerado como verdadeiro...
Em suma, ainda há muitos mistérios e muitas clausulas nos contratos dos pilotos, independentemente de pagarem ou serem pagos. Nem tudo o que aparece por aí pode ser considerado como verdadeiro...
Sem comentários:
Enviar um comentário