O sueco Bertil Roos, que teve apenas uma participação pela Shadow no GP da Suécia de 1974, morreu no passado dia 31 de março aos 72 anos de idade, vitima de doença prolongada.
Nascido a 12 de outubro de 1943 em Gotemburgo, Roos começou a competir no final dos anos 60 na Formula Ford sueca, mas cedo ficou interessado em correr nos Estados Unidos. A partir de 1971, começou a competir por lá, correndo quer na Formula Super Vê americana, quer depois a andar na Formula 2 europeia, marcando pontos em 1973 e 74. Também em 1973, venceu a Formula Super Vê.
As suas performances foram suficientes para que a Shadow convidasse a correr num dos seus carros no GP sueco, numa altura em que procurava um bom piloto para o lugar do recentemente falecido Peter Revson. Aparecendo em Anderstorp, primeiro pediu um capacete emprestado, e depois andou com outro desenhado por si, Roos apenas conseguiu o 23º tempo, numa grelha onde 26 carros.
A corrida foi demasiado pequena para ele, pois na segunda volta, a sua caixa de velocidades quebrou. Para piorar as coisas, a sua relação com a equipa nem sempre foi a melhor, e os dirigentes acharam melhor terminar por ali a sua ligação. Na corrida a seguir, a equipa escolheu o galês Tom Pryce.
Após isso, Roos redicou-se definitivamente nos Estados Unidos, onde formou a sua escola de pilotagem, a Bertil Roos Racing School, em Wilkes-Barre, na Pennsilvânia, perto da oval de Pocono. Ali, dava aulas de condução para quem queria uma licença desportiva, e nos anos a seguir dedicou-se à Formula Atlantic, onde foi vice-campeão da série canadiana em 1975 e 76, neste último ano sendo batido pelo canadiano Gilles Villeneuve.
Para além disso, passou pela Can-Am, onde se tornou campeão em 1982 e 83, na classe de dois litros, mesmo correndo pela sua escola de condução, que se dedicou após ter pendurado o capacete, em meados da década de 90.
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