Falei há umas semanas sobre a Faraday Future, uma firma americana que pretende construir automóveis elétricos e ser a concorrente da Tesla num futuro próximo, bem como o seu financiador chinês e como a falta de "cash flow" fez com que o seu futuro ficasse em dúvida, apesar de dizerem que estão a desenvolver um modelo de estrada para ser apresentado no inicio do mês que vêm em Los Angeles.
Pois bem, há uns dias, o Jalopnik anunciou que um representante do governo do Nevada, estado onde a fábrica da Faraday Future está a ser construida, afirmou estar convencido de que o financiador deste projeto "está falido". "É claro que o senhor Jia não tem mais dinheiro", disse Dan Schwartz, secretário do Tesouro do Nevada, numa entrevista ao jornal chinês China Daily.
"Os projetos em que Jia investiu, inclusive na China, parecem muito difíceis para ele possa concretizar pessoalmente perceber", começou por dizer.
"Se você olhar para a Leshi (uma das formas do conglomerado LeEco), ele tem cerca de 6 mil milhões de dólares em receita, mas tem um lucro liquido de apenas 50 milhões. Essa margem de lucro é de menos de um por cento... as lojas de supermercados fazem entre dois a três por cento", disse Schwartz.
"Está claro que Jia não tem dinheiro, está claro que Leshi não está a ter lucro. Essa é a razão da minha preocupação", concluiu. E as obras na fábrica já estão paradas há alguns dias, depois de ter falhado um pagamento de 21 milhões de dólares.
Para piorar as coisas, os membros da equipa apostam tudo neste novo modelo: caso a recepção seja "fria", eles terão os dias contados. "Se a CES (Consumer Electronics Show) nos correr mal, está tudo acabado. Irá demorar muito tempo até termos um carro pronto para a produção", contou este insider à Jalpopnik.
Parece a Lei de Murphy: tudo o que pode correr mal, irá acontecer.
A história da Faraday Future já foi dita por aqui anteriormente: um esforço de conjunto por parte de antigos empregados da Tesla, mais o financiamento por parte do multimilionário chinês Jia Yueting, dono da LeEco, para construir uma firma que complementasse a Tesla no mercado dos automóveis elétricos. Contudo, no inicio do ano, apresentaram um protótipo futurista que de funcional... não tinha nada, causando enorme decepção e colocando duvidas sobre a sua viabilidade, apesar de seguir em frente com a construção de uma fábrica no Nevada.
Na China. Yueting é conhecido pelos seus investimentos nos carros autónomos e na construção do equivalente chinês do Netflix, com sucesso. Contudo, a sua apetência para estar no maior número de mercados possivel em tão pouco tempo (dez anos antes, ele era um mero... trabalhador dos impostos) fez com que tivesse problemas de liquidez. Um caso típico de ambição...
Veremos como vão ser as coisas nas próximas semanas, mas não estou muito optimista.
"Os projetos em que Jia investiu, inclusive na China, parecem muito difíceis para ele possa concretizar pessoalmente perceber", começou por dizer.
"Se você olhar para a Leshi (uma das formas do conglomerado LeEco), ele tem cerca de 6 mil milhões de dólares em receita, mas tem um lucro liquido de apenas 50 milhões. Essa margem de lucro é de menos de um por cento... as lojas de supermercados fazem entre dois a três por cento", disse Schwartz.
"Está claro que Jia não tem dinheiro, está claro que Leshi não está a ter lucro. Essa é a razão da minha preocupação", concluiu. E as obras na fábrica já estão paradas há alguns dias, depois de ter falhado um pagamento de 21 milhões de dólares.
Para piorar as coisas, os membros da equipa apostam tudo neste novo modelo: caso a recepção seja "fria", eles terão os dias contados. "Se a CES (Consumer Electronics Show) nos correr mal, está tudo acabado. Irá demorar muito tempo até termos um carro pronto para a produção", contou este insider à Jalpopnik.
Parece a Lei de Murphy: tudo o que pode correr mal, irá acontecer.
A história da Faraday Future já foi dita por aqui anteriormente: um esforço de conjunto por parte de antigos empregados da Tesla, mais o financiamento por parte do multimilionário chinês Jia Yueting, dono da LeEco, para construir uma firma que complementasse a Tesla no mercado dos automóveis elétricos. Contudo, no inicio do ano, apresentaram um protótipo futurista que de funcional... não tinha nada, causando enorme decepção e colocando duvidas sobre a sua viabilidade, apesar de seguir em frente com a construção de uma fábrica no Nevada.
Na China. Yueting é conhecido pelos seus investimentos nos carros autónomos e na construção do equivalente chinês do Netflix, com sucesso. Contudo, a sua apetência para estar no maior número de mercados possivel em tão pouco tempo (dez anos antes, ele era um mero... trabalhador dos impostos) fez com que tivesse problemas de liquidez. Um caso típico de ambição...
Veremos como vão ser as coisas nas próximas semanas, mas não estou muito optimista.
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