Está a fazer agora 35 anos que começou uma das mais atribuladas temporadas da história da Formula 1. Esta vivia guerras intestinas pelo poder, num braço de ferro entre Bernie Ecclestone, então dono da Brabham e patrão da Associação de Construtores, a FOCA, e Jean-Marie Balestre, o dono da FISA. Desde 1979 que ambos os lados se degladiavam pelo poder e controlo da Formula 1, especialmente na parte dos regulamentos. Tinha sido primeiramente por causa das saias laterais, mas depois foi pelo poder puro e duro, um braço de ferro do qual ninguém queria ceder.
Depois de Ecclestone ter dito que iria criar um campeonato paralelo no final de 1980, e ter feito uma "corrida pirata" em Kyalami, do qual nenhum dos carros turbo participaram, ambos chegaram a um "acordo de paz" pouco pacifico, mas do qual decidiram ir para os pontos em comum do que para as divergências. E no inicio de 1982, algo do qual eles acordavam eram as Super-Licenças. Serem os donos dos pilotos era uma boa coisa, mas Niki Lauda - que regressava à Formula 1 através da McLaren - viu a falcatrua e avisou os outros pilotos para o que estava a acontecer. Ver pilotos a arriscaram os seus pescoços, quase como gladiadores, sendo escravos das suas equipas, era algo do qual não poderia acontecer.
E as coisas foram para o extremo. E de uma certa forma, mostraram uma rara união entre eles. Mesmo os mais relutantes, como Keke Rosberg ou os estreantes como Manfred Winkelhock, Mauro Baldi ou Roberto Guerrero, aderiram ao protesto. E dali não saíram, dali ninguém os tirava. E fora, a imprensa mostrava mais um exemplo de polémica na categoria máxima do automobilismo, onde muitos ralhavam e quase ninguém tinha razão.
No final, Balestre e Ecclestone cederam, e os pilotos voltaram a correr, sem as clausulas abusivas. Os pilotos poderiam correr pelas suas equipas, tendo a liberdade de correrem por outros, caso surgisse a oportunidade. E os organizadores respiraram aliviados.
Mas o "machado de guerra" não tinha sido enterrado. Aliás, este era apenas o começo de uma das temporadas mais complicadas da história da Formula 1.
Depois de Ecclestone ter dito que iria criar um campeonato paralelo no final de 1980, e ter feito uma "corrida pirata" em Kyalami, do qual nenhum dos carros turbo participaram, ambos chegaram a um "acordo de paz" pouco pacifico, mas do qual decidiram ir para os pontos em comum do que para as divergências. E no inicio de 1982, algo do qual eles acordavam eram as Super-Licenças. Serem os donos dos pilotos era uma boa coisa, mas Niki Lauda - que regressava à Formula 1 através da McLaren - viu a falcatrua e avisou os outros pilotos para o que estava a acontecer. Ver pilotos a arriscaram os seus pescoços, quase como gladiadores, sendo escravos das suas equipas, era algo do qual não poderia acontecer.
E as coisas foram para o extremo. E de uma certa forma, mostraram uma rara união entre eles. Mesmo os mais relutantes, como Keke Rosberg ou os estreantes como Manfred Winkelhock, Mauro Baldi ou Roberto Guerrero, aderiram ao protesto. E dali não saíram, dali ninguém os tirava. E fora, a imprensa mostrava mais um exemplo de polémica na categoria máxima do automobilismo, onde muitos ralhavam e quase ninguém tinha razão.
No final, Balestre e Ecclestone cederam, e os pilotos voltaram a correr, sem as clausulas abusivas. Os pilotos poderiam correr pelas suas equipas, tendo a liberdade de correrem por outros, caso surgisse a oportunidade. E os organizadores respiraram aliviados.
Mas o "machado de guerra" não tinha sido enterrado. Aliás, este era apenas o começo de uma das temporadas mais complicadas da história da Formula 1.
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