Meio ano depois de ter andado num WRC pela última vez, o norueguês Andreas Mikkelsen andará de novo num carro desses, ao ser um dos pilotos da Citroen no rali sardo, que irá acontecer entre os dias 8 e 10 de junho. Mikkelsen vai substituir Stefan Lefebvre por este rali, mas a sua continuidade está aberta para o futuro.
Yves Matton, o diretor da marca francesa, falou à Autosport britânica as razões pelos quais contratou o ex-piloto da Volkswagen: “Contratámos o Mikkelsen porque os nossos resultados têm estado aquém do pretendido neste início de época. Tendo em conta que só irá ter um dia de testes não terá um objetivo concreto para essa prova, mas queremos ver como será o seu ritmo e consistência, para além da adaptação ao carro”, disse.
Do lado do piloto norueguês, ele não escondeu a sua satisfação e entusiasmo por regressar aos WRC depois de ficar sem lugar na sequência da saída da Volkswagen no final de 2016: “Não era segredo que tenho procurado uma solução para continuar a competir na categoria de topo do WRC desde o final da época de 2016. Portanto estou muito satisfeito por me juntar à Citroën Total Abu Dhabi WRT no Rali de Itália Sardenha. A Citroën tem um registo competitivo impressionante no WRC e estou bastante satisfeito por poder trabalhar com uma equipa assim".
"Ao ganhar o primeiro rali da época em terra [com Kris Meeke no Rali do México], o Citroën C3 WRC mostrou que tem potencial para progredir regularmente. Estou ansioso por rodar nos testes e começar a trabalhar na preparação para o rali. Não há dúvida que vou ter pouco tempo de rodagem no carro no início, mas o principal é voltar a correr na categoria principal numa equipa forte. Gostaria de agradecer a todos o que trabalham para tornar esta oportunidade possível", concluiu.
Mikkelsen estava este ano no WRC2, tendo participado nos ralis de Monte Carlo e Córsega a bordo de um Skoda Fabia R5, tendo acabado em ambos na sétima posição.
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