Sabendo que normalmente, este é o fim de semana mais importante do ano, nesta temporada da Graça de 2017, não se esperava que as expectativas estariam ainda mais altas do que o normal. Nem tanto por causa dos novos regulamentos ou do equilíbrio cada vez maior entre Mercedes e Ferrari, mas também temos de falar... dos ausentes. Falta Fernando Alonso, mas para onde foi acrescentou maior expectativa entre os fãs que nem o regresso (temporário) de Jenson Button ao cockpit de um Formula 1 conseguiu atenuar.
Ter um fim de semana com GP do Mónaco e as 500 Milhas de Indianápolis pode ser maravilhoso para o adepto que vê isto tudo no conforto da sua casa, mas para o piloto de automóveis, significa uma escolha, e foi isso que o espanhol da McLaren fez. Ao escolher o "Brickyard" afasta-se temporariamente da depressão que se tornou a McLaren-Honda, e dá a Jenson Button a oportunidade de interromper o seu ano sabático, e ver como andam as coisas por ali. Decerto que vai ver que pouco ou nada mudou... a não ser os novos carros, claro.
Mas tirando o "buzz" sobre o espanhol, agora queria-se ver como é que este pelotão da Formula 1 se comportaria nas ruas do Principado monegasco. A Haas, por exemplo, vinha com uma nova pintura, com a frente a lembrar um pouco os Brabham do inicio da década de 80, restando saber se isso daria algum pulo na grelha de partida. E por fim, a Force India colocou uns números pintados de forma decente, para assim não andar a pagar a cada quinze dias o equivalente a um automóvel de tamanho médio à FIA...
Debaixo de sol e de um tempo primaveril, a qualificação começou com a normalidade típica do Mónaco. E essa normalidade significava alguns "in extremis" e uma ou outra batida, como aconteceu a Marcus Ericsson, que bateu na Chicane do Porto, e - azar dos azares - prejudicou o seu companheiro de equipa, Pascal Wehrlein. Mas no meio disto tudo, começamos a ver um vislumbre do que viria aí: os Ferrari a mostrarem que são os melhores neste momento, e as dificuldades dos pilotos da Mercedes em sítios mais fechados, como Lewis Hamilton tinha mostrado em Sochi, mas não à escala do que iríamos ver por ali.
E por causa disso, a Mercedes nem era a segunda melhor equipa: era a Red Bull, com Daniel Ricciardo a superar Max Verstappen, e colocando temporariamente os seus carros no topo da tabela de tempos, antes de Kimi Raikkonen colocar ordem na coisa.
No final da Q1, os Sauber ficaram de fora, acompanhados pelo Force India de Esteban Ocon, o Williams de Lance Stroll e o Renault de Joylon Palmer. E do outro lado, o mais surpreendente era Stoffel Vandorne, que era sexto, seis lugares à frente de Jenson Button, que era 12ª nesta Q1... mas depois de se saber que teria de cumprir uma penalização de quinze lugares.
Debaixo de sol e de um tempo primaveril, a qualificação começou com a normalidade típica do Mónaco. E essa normalidade significava alguns "in extremis" e uma ou outra batida, como aconteceu a Marcus Ericsson, que bateu na Chicane do Porto, e - azar dos azares - prejudicou o seu companheiro de equipa, Pascal Wehrlein. Mas no meio disto tudo, começamos a ver um vislumbre do que viria aí: os Ferrari a mostrarem que são os melhores neste momento, e as dificuldades dos pilotos da Mercedes em sítios mais fechados, como Lewis Hamilton tinha mostrado em Sochi, mas não à escala do que iríamos ver por ali.
E por causa disso, a Mercedes nem era a segunda melhor equipa: era a Red Bull, com Daniel Ricciardo a superar Max Verstappen, e colocando temporariamente os seus carros no topo da tabela de tempos, antes de Kimi Raikkonen colocar ordem na coisa.
No final da Q1, os Sauber ficaram de fora, acompanhados pelo Force India de Esteban Ocon, o Williams de Lance Stroll e o Renault de Joylon Palmer. E do outro lado, o mais surpreendente era Stoffel Vandorne, que era sexto, seis lugares à frente de Jenson Button, que era 12ª nesta Q1... mas depois de se saber que teria de cumprir uma penalização de quinze lugares.
E na Q2, Hamilton não estava mesmo confortável. Evitou in extremis uma batida na Massenet, e foi para as boxes, queixando-se que não estava confortável. Depois voltou para a pista - pois a sua passagem para a Q3 estava em risco - e lá tentava uma volta suficiente para entrar na Q3. Tudo isto depois de Kimi Raikkonen ter feito 1.12,231 e era o melhor desta fase da qualificação. E Vettel era o segundo.
E as coisas estavam tão complicadas que quando Hamilton tentou a sua última chance... viu bandeiras amarelas quando o carro de Stoffel Vandoorne acabou batido na curva anterior à La Rascasse. A sua chance acabou e Hamilton saía de 14º da grelha. E em contraste, os McLaren estavam na Q3! Mas isso era "pirrico", porque o carro de Vandoorne estava danificado, e Button tinha aquela penalização para cumprir. E a acompanhar Hamilton, ficavam o Toro Rosso de Daniil Kvyat, o Haas de Kevin Magnussen, o Renault de Nico Hulkenberg e o Williams de Felipe Massa.
E agora, na Q3, o interesse era saber se os Red Bull e o Mercedes de Valtteri Bottas poderiam "furar" entre os Ferrari e evitar não só a pole, mas o monopólio da primeira fila por parte dos carros de Maranello. Raikkonen marcou um tempo de 1.12,296, com Ricciardo e Vettel logo a seguir. Bottas e Verstappen vinham logo a seguir, mas as coisas andavam um pouco mais complicadas para marcar tempo.
O final foi interessante. Bottas conseguiu aproximar-se, mas marcou um tempo dois décimos mais lento, Raikkonen melhorou para 1.12,178, Vettel não conseguiu mais do que o segundo lugar, com 1.12,221. Bottas ficou... dois milésimos mais lento, e Verstappen conseguiu o quarto melhor tempo.
Assim sendo, pela primeira vez em quase nove anos, Kimi Raikkonen fazia a pole-position, com um monopólio da Scuderia na primeira fila da grelha. Claro, Kimi agradeceu aos seus membros da equipa à sua maneira, e como dizia alguém: "quando ele quer ser 'cool', é o Mr Freeze". E claro, Kimi fazia cair um recorde com 40 anos: é que antes dele, o piloto que esteve mais tempo entre duas poles tinha sido Mário Andretti, entre o GP dos Estados Unidos de 1968 e o GP do Japão de 1976.
Amanhã, há risco de isto ser uma procissão de duas horas, mas bem pensado, amanhã também é um dia onde não temos os olhos colocados senão naquela pista. Anos e anos de "glamour" e epopeias passadas nos levaram a tal coisa...
E as coisas estavam tão complicadas que quando Hamilton tentou a sua última chance... viu bandeiras amarelas quando o carro de Stoffel Vandoorne acabou batido na curva anterior à La Rascasse. A sua chance acabou e Hamilton saía de 14º da grelha. E em contraste, os McLaren estavam na Q3! Mas isso era "pirrico", porque o carro de Vandoorne estava danificado, e Button tinha aquela penalização para cumprir. E a acompanhar Hamilton, ficavam o Toro Rosso de Daniil Kvyat, o Haas de Kevin Magnussen, o Renault de Nico Hulkenberg e o Williams de Felipe Massa.
E agora, na Q3, o interesse era saber se os Red Bull e o Mercedes de Valtteri Bottas poderiam "furar" entre os Ferrari e evitar não só a pole, mas o monopólio da primeira fila por parte dos carros de Maranello. Raikkonen marcou um tempo de 1.12,296, com Ricciardo e Vettel logo a seguir. Bottas e Verstappen vinham logo a seguir, mas as coisas andavam um pouco mais complicadas para marcar tempo.
O final foi interessante. Bottas conseguiu aproximar-se, mas marcou um tempo dois décimos mais lento, Raikkonen melhorou para 1.12,178, Vettel não conseguiu mais do que o segundo lugar, com 1.12,221. Bottas ficou... dois milésimos mais lento, e Verstappen conseguiu o quarto melhor tempo.
Assim sendo, pela primeira vez em quase nove anos, Kimi Raikkonen fazia a pole-position, com um monopólio da Scuderia na primeira fila da grelha. Claro, Kimi agradeceu aos seus membros da equipa à sua maneira, e como dizia alguém: "quando ele quer ser 'cool', é o Mr Freeze". E claro, Kimi fazia cair um recorde com 40 anos: é que antes dele, o piloto que esteve mais tempo entre duas poles tinha sido Mário Andretti, entre o GP dos Estados Unidos de 1968 e o GP do Japão de 1976.
Amanhã, há risco de isto ser uma procissão de duas horas, mas bem pensado, amanhã também é um dia onde não temos os olhos colocados senão naquela pista. Anos e anos de "glamour" e epopeias passadas nos levaram a tal coisa...
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