As dificuldades da organização do Rali Dakar em fazer um percurso extensivo para a edição de 2019 - que vai ser totalmente em solo peruano - faz com que se fale cada vez mais no regresso a África a partir de 2020. Já se falou há uns tempos que representantes do governo argelino estiveram em Paris a falar com a Amaury sports Organization (ASO) e agora, esta terça-feira, a Autosport britânica fala de novo que a hipótese africana está em cima da mesa, algo que não acontece desde 2008.
Em declarações à Autosport britânica, Ettiéne Lavigne, o diretor da ASO, coloca essa chance. "Você pode imaginar que com o contexto deste ano, é uma necessidade para nós pensarmos noutros locais, porque não podemos continuar sofrendo com decisões dos quais não podemos controlar", disse.
Lavigne fala sobre a decisão do governo chileno que decidiu à última da hora abdicar de receber o rali, o que fez adiar a decisão da organização em apresentar o rali por uma semana.
E a matéria não só confirma os contactos com o governo argelino, como também fala de contactos com os governos de Angola e Namíbia, no sentido de receber a prova no deserto do Kalahari. "Começamos a trabalhar há vários meses para construir contatos em outros países, como Argélia, Angola e Namíbia. Fizemos várias viagens à Argélia para nos reunirmos com os líderes políticos e sabemos que há uma disposição para organizar um evento deste tipo", contou.
"Todas as equipas e pilotos esperam todos os anos para ter um Dakar atraente e interessante. É por isso que você tem que pensar em outros países para as próximas edições", concluiu.
A Argélia era um dos países originais a receber o Dakar, entre 1979 e 1993, enquanto Angola e Namibia foram dois dos países onde o Dakar passou em 1992, quando decidiu ligar entre Paris e a Cidade do Cabo.
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