A Citroen dispensou os serviços de Kris Meeke, depois da sua participação no Rali de Portugal ter acabado com um acidente. Aliás, a justificação dada pela marca francesa para o seu despedimento é "o excessivo numero de acidentes".
"Devido a um número excessivamente elevado de acidentes, alguns dos quais foram particularmente graves e que poderiam ter tido sérias consequências em termos de segurança da tripulação", justificou a marca francesa no seu comunicado oficial, acrescentando que "os riscos que Meeke assumiu não eram justificados pelas apostas em jogo", continuou.
Pierre Budar, o diretor de equipa, afirmou que a decisão foi dificil, mas a mudança foi feita devido a questões de segurança. "Esta não foi uma decisão fácil de tomar porque afeta um piloto e um co-piloto, mas é em grande parte fundada em questões de segurança que vêm sob minhas preocupações como diretor de equipa. Por conseguinte, escolhemos tomar essa decisão como medida preventiva".
O melhor resultado de Meeke nesta temporada foi um terceiro lugar no México, e neste momento é sexto classificado na geral, com 43 pontos. Quanto a substituto, apesar de alinhar com Craig Breen e Mads Ostberg, no caso do piloto norueguês, é a tempo parcial, com o norueguês a participar agora nas próximas duas provas, depois de ter regressado à equipa em Portugal.
Quanto a Sebastien Loeb, o piloto nove vezes campeão do mundo só irá aparecer mais uma vez na temporada, em Espanha, logo, há uma chance de chamar Stephane Lefebvre "à primeira divisão", pois alinha este ano com um C3 R5.
A decisão não é nova na Citroen. Em 2017, Meeke tinha sido dispensado do Rali da Polónia "para poder refletir", depois de excessos durante a temporada, apesar de ter vencido duas provas nessa temporada, no México e na Catalunha. Ao todo, o piloto de 38 anos (nasceu a 2 de julho de 1979) já venceu cinco provas desde 2013, altura em que começou a colaborar com a marca do "double chevron".
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