Arrepia, não é? Mas o mais incrível é que viveu mais algum tempo depois disto. Eu falei no inicio do dia sobre o que foi esta corrida de 1973, uma das mais polémicas da história das 500 Milhas - em paralelo com as edições de 1976, 82, 92 e 95, creio eu.
Nunca houve - nem antes, nem depois - uma corrida que durasse três dias, de ameaças de cancelamento por parte de... oficiais de saúde locais porque as condições se tinham tornado insalubres. De acidentes nos metros iniciais, de chuva intensa e persistente, que durou alguns dias, e claro, os acidentes. De Salt Walther, que praticamente acabou a sua carreira e a sua vida (acabaria por morrer quase 40 anos depois, em 2012, mas isso merece outra história) e claro, Swede Savage.
Savage, como vêm nesta imagem, luta pela vida. Sobreviveu, com queimaduras graves em 20 por cento do corpo, mas uma infeção no sangue acabou por o matar 33 dias depois, a 2 de julho, quando tinha 26 anos de idade. Potencial para vencer a corrida, tinha, pois era segundo e iria ficar com a liderança, pois à frente dele, Al Unser Sr. iria parar para reabastecer quando algo - ou quebra no eixo ou uma mancha de óleo - causou o seu despiste e colisão com o guard-rail.
Passados 45 anos, as imagens do acidente ainda arrepiam. E quando pensas o que foi aquele ano em termos automobilísticos, custa a crer como é que foi e como podiam ver, fim de semana sim, fim de semana não, um piloto a morrer desfigurado ou queimado em acidentes absolutamente horríveis.
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