quinta-feira, 25 de julho de 2019

O renascer das cinzas da Fisker

Há mais de uma década que Henrik Fisker quer construir a sua própria marca de carros elétricos. A sua primeira tentativa, com o Karma, prometia bastante, mas acabou em 2012 quando a marca faliu e depois foi comprada pela chinesa Wangxiang, que decidiu fazer uma marca nova, a Karma Automotive.

Em 2016, Fisker tentou de novo, com a Fisker Inc, e agora, três anos mais tarde, está a lançar um modelo novo, o EMotion, um sedã desportivo semelhante ao Karma que afirmam, irá alcançar 640 quilómetros num só carregamento. Mas agora querem lançar um segundo modelo, um SUV, que custará cerca de 40 mil dólares - não muito longe dos 35 mil que a Tesla reclama do seu modelo 3 - e pretendem produzir a partir de 2021.

Esse modelo terá uma autonomia de 300 milhas - cerca de 480 quilómetros - mas em termos de baterias, a ambição é alta: pretendem construir baterias de estado sólido, com a ambição de terem uma autonomia de 750 quilómetros, com carregamentos que durem cerca de um minuto, e tenham uma duração superior a mil carregamentos. Inicialmente, esperavam ter esta tecnologia pronta em 2023, mas já falam que em 2020, ela poderá ser comercializada.

Num tempo em que assistimos à revolução dos carros elétricos em termos de autonomia e construção de baterias, parece que mesmo neste campo, as coisas não param de nos surpreender, ou seja, tudo que já sabíamos sobre este campo poderá estar obsoleta.  

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