No meio de adiamentos, também há outras noticias relacionadas com automobilismo que merecem ser faladas por aqui. Já se sabe que o GP do Canadá foi adiado "sine die", colocando a Formula 1 em 2020 com cada vez mais dúvidas sobre a sua realização nos moldes em que foi idealizada em primeiro lugar. Logo, ou se começa a pensar na ideia de uma super-temporada, provavelmente a partir de agosto, por alturas do GP da Hungria, ou então, 2020 terá de ser descartado de vez. Isto, se a pandemia se prolongar no tempo.
Entretanto, os circuitos de Portimão e Estoril foram aprovados pela FIA e voltam a ser pistas de Grau 1, ou seja, prontos para receber a Formula 1 para testes e corridas, caso assim desejem.
No lado dos Ralis, pensa-se na reformulação do calendário no período entre agosto e dezembro, já que se pensa na probabilidade de todos os ralis até lá serem adiados e começarem na Finlândia, no inicio desse mês (o rali Safari não foi adiado, mas é uma probabilidade). E para além disso, esses ralis serem encurtados, para poderem encaixar mais em pouco tempo.
A ideia é simples: se garantirem o maior número de eventos possivel, os patrocinadores pagarão.
Thierry Neuville, piloto belga da Hyundai, revelou à revista alemã Motorsport Aktuell gostar da ideia de eventos com apenas 4 dias. "Com um programa diferente, incluindo uma Sexta-feira e um Sábado mais longos, poder-se-ía percorrer quase a mesma distância e desmontar tudo no Domingo para arrancar em viagem. Quem sabe se não poderemos trabalhar com formatos diferentes no futuro," revelou o belga da Hyundai.
Já Richard Millener, o director desportivo da M-Sport Ford foi mais longe. "Esta é a oportunidade perfeita para ter ralis consecutivos, vamos disputar ralis de dois dias e talvez, pensando de forma mais radical, porque não ter dois ralis no mesmo país?" questionou o britânico em declarações ao site Dirtfish.com
"Se a infraestrutura está lá montada, porque não pensar acerca disto?" concluiu Millener, em jeito de desafio.
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