domingo, 6 de dezembro de 2020

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O ano de 2020 vai ser agitado, sem dúvida. Mas enquanto a Formula 1 nem sequer arrancou quando a pandemia abateu sobre nós, no Mundial de Ralis, estavam a correr o Rali do México quando este foi encurtado por causa dos alertas que estavam a ser feitos da Europa, ou seja, já havia três ralis no campeonato quando a temporada foi interrompida. 

Por causa disto, tudo ficou baralhado, e dos treze ralis que havia inicialmente, acabaram com sete, e qualquer vitória - e qualquer despiste, avaria ou atraso - significava um atropelo às suas aspirações ao título que qualquer um tenha. Desde Ott Tanak até Sebastien Ogier, passando até as chances de Elfyn Evans. Mas no final, acabou por ser Ogier, que conseguiu algo que apenas Juha Kankkunen alcançou: ser campeão por tres marcas diferentes. Se no caso do piloto finlandês, conseguiu títulos pela Peugeot, Toyota e Lancia, Ogier conseguiu pela Volkswagen, Ford e agora, Toyota.  

A decisão, no Rali de Monza, foi inesperada, porque primeiro não estava no calendário, e segundo, porque apesar de ser uma prova tradicional em Itália, com especiais à volta do autódromo dos arredores de Milão, era uma estreia no Mundial de Ralis. E quando lá chegaram, a condição dos pisos fazia lembrar um Monte Carlo antecipado...

No final, Sebastien Ogier triunfou, mas teve de "guiar como uma avó". Porque ao longo do rali, gente como Gus Greensmith, Elfyn Evans ou Ole Christian Veiby caiu as armadilhas da neve e acabaram na valeta. E no caso do piloto galês, o seu despiste significou o final das suas aspirações para o título mundial. Em suma, foi uma combinação de inteligência e sorte que permitiu alcançar o seu sétimo título mundial e consolidar a sua posição como o segundo piloto mais vitorioso da história do WRC, e claro, o regresso de um "Sebastien" à galeria dos campeões mundiais. 

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