domingo, 27 de fevereiro de 2022

Apresentações 2022: O Sauber-Alfa C42


O Sauber-Alfa C42 já rolou em Barcelona, é verdade, mas neste domingo, revelou as cores e desenhos nos quais irá participar no campeonato de 2022. Com uma dupla nova, constituída por Valtteri Bottas e Guangyou Zhou, o primeiro chinês a correr uma temporada na categoria máxima do automobilismo, as suas cores foram criadas pelo Centro Stile Alfa Romeo, com o monolugar a manter as cores vermelha e branca dos anos anteriores, e a área do motor pintada de vermelho, com a designação “Alfa Romeo” a encaixar na diagonal, como referência aos carros de corrida da marca em 1920, pilotados por gente como Antonio Ascari, Ugo Sivocci, Giuseppe Campari, Tazio Nuvolari e um tal de... Enzo Ferrari.

A equipa afirma que a pintura do C42 pretende “recordar designs históricos de anos passados e a herança da Alfa Romeo e da Sauber Motorsport”, naquele que será o 30º ano da equipa de Hinwil na Fórmula 1.


Jan Monchaux, diretor técnico da Alfa Romeo, deixou claro que os problemas sentidos no terceiro dia não tiveram ligação com o efeito oscilatório que todas as equipas sentiram. Foram problemas mecânicos, que diz Monchaux, estão já identificados e serão desenvolvidas soluções em Hinwil antes do teste no Bahrein, em março. 

O efeito oscilatório, que foi o tópico da semana, causou problemas principalmente durante o primeiro dia e o início do segundo dia”, começou por dizer Monchaux. “As reparações que fizemos no local provaram ser adequadas”, acrescentando que “o que aconteceu no terceiro dia não tem efetivamente nada a ver com isso, foram alguns pequenos problemas mecânicos que nos impediram de ter um dia livre de problemas. Estou razoavelmente confiante que chegaremos a uma solução e espero que já no início do segundo teste”, concluiu.

Frédéric Vasseur, chefe de equipa da Alfa Romeo, deixou claro que tem confiança no novo carro, e que as questões encontradas em Barcelona, serão mais um desafio que a equipa tem de ultrapassar antes da competição recomeçar. 

O C42 é um carro que esperamos ansiosamente para ver correr, não só porque é o primeiro que construímos neste novo ciclo regulamentar, um ciclo em que as corridas devem ser mais próximas e mais emocionantes, mas porque temos a maior confiança neste carro, ajudando a equipa a dar um grande passo em frente em direção à frente da grelha. Tivemos algumas questões mecânicas na segunda parte do teste, mas temos de a resolver. É um desafio, mas estou bastante confiante de que seremos capazes de o fazer durante a próxima semana”, declarou.


Quanto aos pilotos, Valtteri Bottas falou um pouco daquilo que sentiu ao guiar o carro durante as oltas que deu em Barcelona nestes testes de pré-temporada, e que sentiu ser mais fácil seguir outros carros e, apesar do cone de aspiração ser menos pronunciado, o efeito do DRS este ano deverá ser mais potente.

Não tive muita oportunidade de seguir carros, no entanto, na antiga geração, quando estávamos a quatro segundos do carro da frente, podíamos sentir o efeito da turbulência, na forma como o carro curvava e este ano a essa distância o efeito é claramente menor. Mas foi o mais próximo que estive de um carro. Falei com outros pilotos que conseguiram aproximar-se mais e disseram-me que tiveram menos cone de aspiração por isso vamos ver no Bahrein na primeira corrida. Um ponto importante é que o efeito do DRS vai ser maior este ano, por causa da asa traseira maior, por isso talvez isso compense o menor cone de aspiração.”, comentou.

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