Sebastian Vettel ficou surpreso com o anuncio final da cerimónia antes das corridas, feita ontem pela Formula 1, onde decidiram que iriam substituir por um filme que irá passar antes de qualquer uma das corridas desta temporada. O piloto alemão da Aston Martin disse que não foi consultado em relação a este assunto e que os problemas de racismo, sexismo, descriminação de pessoas do mesmo sexo ou até a desigualdade, não foram resolvidos nestes dois anos e aquilo que a Formula 1 andou a fazer foi pouco mais do que um descargo de consciência para ser politicamente correto, o que não é.
"Não, eles apenas mudaram [de atitude]. Fiquei um pouco surpreso. Acho que os problemas que estamos a enfrentar não irão desaparecer em dois anos.", começou por afirmar. “Espero que, como pilotos, encontremos uma maneira de nos reunir e achar um espaço para ainda expressar tópicos que são importantes para nós. Provavelmente nem todos os pilotos se importam, mas acho que alguns realmente se importam. E será ótimo estarmos juntos.", concluiu.
De facto, é verdade: Vettel era dos poucos pilotos que daba importância a este tipo de tópicos, e ao longo de 2020, teve atitudes desse género, como quando vestiu t-shirts arco-íris na Hungria, cujo governo era hostil à causa LGBT, ou quando convidou uma serie de jovens mulheres para uma corrida de karts na Arábia Saudita, um país que até há pouco tempo proibia que as mulheres conduzissem automóveis nas suas estradas.
As suas atitudes contrastavam com a indiferença ou até a hostilidade de outros como Daniil Kyvat.
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