Aliás, Checo é muito melhor que Rebaque, tem de se dizer por aqui. Neste ano, com os títulos ganhos, o novo objetivo da Red Bull é o de levá-lo para o vice-campeonato. Agora, não se sabe se, para isso, Max deixaria Sérgio Pérez ganhar por aqui.
Autódromo cheio, entusiasmo enorme - ainda por cima na véspera do Dia de los Muertos, o Haloween mexicano - e não havia nuvens no céu, e o dia começa com polémica porque a Red Bull decidiu boicotar a Sky Sports britânica porque um dos seus repórteres, Ted Kravitz, afirmou que o título de 2021 tinha sido "roubado" a Lewis Hamilton. Caldo entornado... mas não muito surpreendente, porque a televisão britânica nunca escondeu a sua preferência pelos seus pilotos. E claro, nunca aceitaram a derrota.
Os Red Bull e os Ferrari andaram com moles, contra os médios de muita gente. E se aqueles que andam com os "vermelhos", correm o risco de pararem muito mais cedo que a concorrência.
As primeiras voltas não tiveram novidades, agora esperavam pela ida às boxes para ver alguma alteração. Apenas a partir da volta 25, quando Checo Pérez foi o primeiro dos a frente para trocar para médios, é que começou a dança dos carros nas boxes. Os pilotos com moles meteram médios e tentaram ver se ficariam até ao final da corrida com o mesmo jogo de pneus. Max parou na volta seguinte, também com médios a saiu sem perder muito tempo. Quando regressou para a pista, Checo estava colado na traseira de Leclerc para o passar e ser quinto. Quando o conseguiu, no final da reta da meta, o autódromo foi ao delírio. Leclerc foi às boxes na volta 28, também para colocar médios.
As pessoas esperavam por uma degradação dos pneus, mas o asfalto é pouco abrasivo e eles prolongavam-se ainda mais que o normal... e a "fiesta" era mais... "siesta".
Mas a seguir, o australiano parece que "energizou-se". Ele passou ambos os Alpines, começou a andar mais rapidamente e já era sétimo na volta 55. Pouco depois, Alonso parou na escapatória, por causa de problemas no seu Alpine, e o Safety Car Virtual foi acionado. Por pouco tempo.
No final, Max cortou a meta e bateu os recordes que tinham de ser batidos. Hamilton ficou na frente de Pérez - a durabilidade compensou - e Russell era quarto, muito distante dos Ferrari. E ficamos todos felizes, porque a corrida... acabou. Ufa! A parte chata é que os mexicanos não merecem isto.
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