Autódromo cheio, um calor outonal no Texas, mostrando que naquelas paragens ser estranho é ser... normal, a Formula 1, na realidade, estava ali pela segunda vez na temporada, e a terceira ocasião em que correria em paragens norte americanas. Ainda ficariam ali nas próximas duas semanas, uma no México e outra no Brasil, antes de regressarem... a Las Vegas, para a primeira corrida noturna nessa parte do mundo.
E antes de começar a prova de Austin, soube-se que os carros da Aston Martin e da Haas iriam arrancar das boxes, tendo tudo a funcionar em pleno, e esperando que os duros funcionem plenamente o mais longo tempo possível, quem sabe, subindo muitas posições... ou não.
Assassinados os hinos... perdão, cantados os hinos, vistos as cheerleaders e todo o espetáculo "made in America", era a hora dos semáforos apagarem e começar a corrida, o maior espetáculo de todos. E quando isso aconteceu, Norris conseguiu superar Leclerc para ser o lider da corrida. Os Ferrari ficaram logo a seguir, aguentando Hamilton e Max, que conseguiu largar bem. Quem largou melhor foi Piastri, que chegou a sexto e ameaçou o neerlandês.
Norris abria para o pelotão nas voltas seguintes, enquanto Max, depois de ter esperado como as coisas parariam, começou a recuperar posições, acabando na quarta posição no final da sexta volta, numa altura em que Hamilton era segundo, passando o Ferrari de Charles Leclerc. Atrás, Esteban Ocon parava nas boxes, danificado por causa da colisão com Piastri e tornava-se na primeira retirada da corrida. Pouco depois, o australiano tornava-se a segunda retirada, também por causa dos danos que sofreu na colisão com o Alpine do francês. Ao mesmo tempo, Logan Sargent foi o primeiro a parar, na volta 12, caindo para o fundo do pelotão.
Max aproximou-se e no final da volta 28, o neerlandês acabou por o passar, graças a uma estratégias paulatina de aproximação. Parecia que tudo estava resolvido... mais ou menos. Porque ele não se afstawa muito de Norris.
Tanto que na volta 35, os pilotos pararam uma segunda ocasião. Primeiro, Norris, com duros, depois Max e Sainz Jr, com o piloto neerlandês a ter uma paragem mais lenta que o habitual. Max continuava na frente, mas tinha pouco mais de 1,7 segundos de vantagem, continuando de duros. Com Leclerc na frente, o neerlandês demorou três voltas até apanhá-lo e ficar com a liderança. Pouco depois, Norris era segundo, passando o Ferrari do monegasco.
Ao mesmo tempo, Fernando Alonso, que tinha feito uma boa corrida de recuperação para chegar a oitavo e nos pontos, tinha problemas no fundo do seu carro e tinha de se retirar.
Na parte final, Leclerc ia perder mais um lugar, desta vez para Sérgio Pérez, enquanto na frente, Max reinava, sem ser incomodado, apesar de se queixar dos travões, mas isso não o impediu de vencer mais uma corrida no campeonato, numa temporada dominante para a Red Bull. Não foram os 10 ou 15 segundos de avanço, mas mesmo assim, ganhar os mesmos, ainda que fosse por meio carro, significa que não há mudanças.
E pronto, acaba uma corrida sem história. Agora, atravessarão a fronteira para correr em altitude, na Cidade do México.
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