Esta foi provavelmente a mais conturbada edição das 500 Milhas de sempre. Durou três dias, morreram três pessoas, treze ficaram feridas, e a corrida acabou bem antes das 500 Milhas estarem completas. Uma edição para não mais esquecer, sem dúvida…
Mas primeiro contextualizemos a situação das corridas americanas em 1973: Os 33 carros que alinharam naquele ano na grelha da Indy 500, 22 deles tinham motores Offenhauser (Offy) e eram todos turbo comprimidos. Os Offy podiam ter potências combinadas de quase 1000 cavalos, algo que era impensável em Formula 1, onde um motor Cosworth normal atingia os 450 cavalos…
Nesse ano, os favoritos ao título eram Bobby Unser, Mário Andretti, Johnny Rutherford, Danny Ongais, A.J. Foyt e Mark Donahue, o vencedor do ano passado. Contudo, a desgraça começou ainda nos treinos. Art Pollard tentava qualificar-se quando despistou e embateu no muro na Curva 1. O impacto e a inércia foi tal que o carro só parou na Curva 2. Pollard teve morte imediata.
A corrida estava marcada para uma segunda-feira, 28 de Maio. Contudo, o mau tempo fez com que se adiasse a hora da partida para o meio da tarde. Quando tal aconteceu, a pista ainda estava encharcada. Na Europa, seria normal correr nestas condições, mas nos Estados Unidos, tal não aconteceria. E quando os carros procuravam uma maneira de escapar ao “spray”, na primeira volta, uma colisão provocou uma rwacção em cadeia que envolveu 12 carros! O causador disto tudo fora Salt Walther, que embateu forte no muro de protecção da Curva 1, com os depósitos de combustível totalmente cheios. O embate rompeu os depósitos, que se espalharam pelos espectadores. 13 deles ficaram feridos com queimaduras de vária gravidade, enquanto que Walther sobrevivia, mas gravemente ferido.
A corrida teve que ser parada para que se procedesse à limpeza, mas no momento em que tal ocorreu, a chuva voltou a cair com violência tal que a prova foi adiada para o dia seguinte.
Na Terça-feira, 29 de Maio, logo após a volta de apresentação… a prova foi adiada, devido mais uma vez, ao mau tempo. E assim sendo, ao terceiro dia… a prova finalmente arrancou, mas com tempo encoberto.
Um dos líderes era o americano Swede Savage, um protegido de Dan Gurney, na Eagle, Savage era um dos lideres da corrida. Mas na volta 57, perde o controle do carro, e embate violentamente na Curva 4, para bater de novo mo muro exterior das boxes.O carro desintegra-se e Savage fica gravemente ferido. Na confusão dos socorros, um mecânico do piloto australiano Graham McRae, Armando Teran, vem em seu auxílio, mas é atropelado por um camião de bombeiros, matando-o. Resultado: a bandeira vermelha foi mostrada, interrompendo a corrida.
Pouco mais de uma hora mais tarde, a prova recomeçou, mas o tempo, que sempre ameaçou chuva, fez mais uma vez das suas. Na volta 133, a corrida é interrompida de vez, e Johnny Rutheford é declarado pelo director da corrida como o vencedor das 500 Milhas mais curtas, atribuladas e trágicas de sempre.
Mais uma nota: Swede Savage acabará por morrer vítimas dos seus graves ferimentos 33 dias mais tarde, a 2 de Julho. Tinha 25 anos.
Mas primeiro contextualizemos a situação das corridas americanas em 1973: Os 33 carros que alinharam naquele ano na grelha da Indy 500, 22 deles tinham motores Offenhauser (Offy) e eram todos turbo comprimidos. Os Offy podiam ter potências combinadas de quase 1000 cavalos, algo que era impensável em Formula 1, onde um motor Cosworth normal atingia os 450 cavalos…
Nesse ano, os favoritos ao título eram Bobby Unser, Mário Andretti, Johnny Rutherford, Danny Ongais, A.J. Foyt e Mark Donahue, o vencedor do ano passado. Contudo, a desgraça começou ainda nos treinos. Art Pollard tentava qualificar-se quando despistou e embateu no muro na Curva 1. O impacto e a inércia foi tal que o carro só parou na Curva 2. Pollard teve morte imediata.
A corrida estava marcada para uma segunda-feira, 28 de Maio. Contudo, o mau tempo fez com que se adiasse a hora da partida para o meio da tarde. Quando tal aconteceu, a pista ainda estava encharcada. Na Europa, seria normal correr nestas condições, mas nos Estados Unidos, tal não aconteceria. E quando os carros procuravam uma maneira de escapar ao “spray”, na primeira volta, uma colisão provocou uma rwacção em cadeia que envolveu 12 carros! O causador disto tudo fora Salt Walther, que embateu forte no muro de protecção da Curva 1, com os depósitos de combustível totalmente cheios. O embate rompeu os depósitos, que se espalharam pelos espectadores. 13 deles ficaram feridos com queimaduras de vária gravidade, enquanto que Walther sobrevivia, mas gravemente ferido.
A corrida teve que ser parada para que se procedesse à limpeza, mas no momento em que tal ocorreu, a chuva voltou a cair com violência tal que a prova foi adiada para o dia seguinte.
Na Terça-feira, 29 de Maio, logo após a volta de apresentação… a prova foi adiada, devido mais uma vez, ao mau tempo. E assim sendo, ao terceiro dia… a prova finalmente arrancou, mas com tempo encoberto.
Um dos líderes era o americano Swede Savage, um protegido de Dan Gurney, na Eagle, Savage era um dos lideres da corrida. Mas na volta 57, perde o controle do carro, e embate violentamente na Curva 4, para bater de novo mo muro exterior das boxes.O carro desintegra-se e Savage fica gravemente ferido. Na confusão dos socorros, um mecânico do piloto australiano Graham McRae, Armando Teran, vem em seu auxílio, mas é atropelado por um camião de bombeiros, matando-o. Resultado: a bandeira vermelha foi mostrada, interrompendo a corrida.
Pouco mais de uma hora mais tarde, a prova recomeçou, mas o tempo, que sempre ameaçou chuva, fez mais uma vez das suas. Na volta 133, a corrida é interrompida de vez, e Johnny Rutheford é declarado pelo director da corrida como o vencedor das 500 Milhas mais curtas, atribuladas e trágicas de sempre.
Mais uma nota: Swede Savage acabará por morrer vítimas dos seus graves ferimentos 33 dias mais tarde, a 2 de Julho. Tinha 25 anos.
3 comentários:
Esse acidente do Savage foi triste demais...
alguém tem um video desse acidente?
By the way, belo texto, speeder!
Apenas um detalhe: Rutherford ganhou sim, em 1974. Em 73, quem foi declarado o vencedor foi o companheiro de equipe do Savage na Patrick Racing (a mesma em que Emerson Fittipaldi ganhou em 1989), Gordon Joncock
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