quarta-feira, 23 de maio de 2007

Extra-campeonato: Ser ou não ser asno

Eu o meu amigo Filipe Sousa, do blogue Dispenso, temos uma coisa em comum: não gramamos de todo o Miguel Sousa Tavares (MST).


Não é tanto por ser portista, que isso não é para aqui chamado. Vai muito para além das perferências futebolisticas. Tem a ver com uma certa maneira de estar na vida. Ou melhor, saiu-lhe a sorte grande! Parece que trocaram os bebés na maternidade, pois custa-me a acreditar que o filho dos enormes portugueses Sophia de Mello Breyner Andresen e Francisco Sousa Tavares foi trocado por este bronco profissional! Depois o bronco obviamente teve uma educação do very best, mas de pouco serviu: continuou uma besta.


Os seus comentários, especialmente na TVI, tem o condão de despertar no espectador a seguinte reacção: ou se ama ou se deixa. Eu sou daquele que acha que a unica coisa boa que ele fez foi o livro "Equador"...


A última antipatia tem a ver com o fumo nos restaurantes. Sendo fumador, é um militante radical dos direitos dos fumadores, ou seja, está-se nas tintas com aqueles que ficam incomodados com o fumo. E acha até que o mais incomodativo nos restaurantes são... as crianças! Cómico, não é?

Enfim, passo a palavra ao meu amigo Filipe, que diz de sua justiça acerca de MST e dos fumadores.


"Já não é de hoje a minha antipatia pelo sapiente Miguel Sousa Tavares.Há certas frases e comentários do senhor que me induzem o vómito e me deixam com náuseas.Miguel Sousa Tavares estava na TVI a comentar a nova Lei do Tabaco e deu-lhe uma paragem cerebral das qual resultou a seguinte amálgama de palavras:


'o fumo nos restaurantes, que o Governo quer limitar, incomoda muitíssimo menos do que o barulho das crianças - e a estas não há quem lhes corte o pio.'

Sim, ainda estou à espera de uma lei que permita colocar uma mordaça na boca de uma criança que faça barulho! Ou então que permita o porte de armas de fogo caso seja para atirar numa criança para que esta se cale...definitivamente, livrando quem está à volta e o mundo em geral do ruído que esta posso produzir futuramente,

Não contente, ainda conseguiu continuar ao seu melhor estilo:

'Tive a sorte de os meus pais só me levarem a um restaurante quando tinha 13 anos.'

Bem, ficámos a saber que MST, enquanto criança, era muito barulhento e que a sua falta de educação durou até aos 13 anos. Ficámos também a saber de onde vem a sua habitual lucidez! Dizem que é de pequenino que se torce o pepino, mas tenho pena que o pai do MST não fosse o Homer Simpson e não lhe tenha torcido o pescoço!

Também ficámos a saber que o MST é defensor das práticas dos pais da Maddie, por isso deve apoiar a 100% que se vá para os copos e se deixem as crianças em casa!

Tenho pena que os pais do MST não tenham tido o mesmo destino que os pais da Maddie e não lhes tenham raptado o MST.


Já desde os tempos que o MST falava sobre o dinheiro das propinas e do comportamento dos estudantes que o achava descompensado mas as suas crónicas desportivas, os seus comentários na TVI e todo o seu percurso provam cada vez mais a minha teoria: o MST tem problemas!


Só que agora sabemos que esses problemas vêm da infância e do facto de ter sido uma criança abandonada pelos pais...até aos 13 anos. Provavelmente o MST ter-se-a feito homem quando o seu pai, lá por alturas da adolescência, o terá levado às meninas...


Provavelmente terá sido, para o MST, uma educação normal.


Palavras para quê? É um artista português..."

2 comentários:

jocasipe disse...

Por acaso, em Inglaterra, a maioria dos restaurantes não permitem acesso a crianças. Por essa razão os Pais da Maddie agiram "normalmente" ao deixar os miúdos em casa.
O que não significa que esteja a defender o MST.... bem pelo contrário.
Quanto ao fumo nos restaurantes, que deveria decidir que é permitido fumar deveriam ser os proprietários. Quem não quisesse apanhar com o fumo, ia a um restaurante de não fumadores. Pois!

Speeder76 disse...

Pois devia... acho que seria mais lógico se existisse uma sala para fumadores, por exemplo. Mas infelizmente, por uma questão de dinheiro, espaço, ou por preguiça dos proprietários (pelo menos nos que têm uma área maior) isso não se faz.