terça-feira, 4 de setembro de 2007

Missing: Steve Fossett

O aventureiro Steve Fossett, detentor de vários recordes do mundo em aviação e no mar, encontra-se desaparecido desde a noite de ontem no deserto do Nevada, no Oeste americano.


Fossett, de 63 anos, foi dado como desaparecido depois do seu avião ter descolado de Smith Valley sem um plano de vôo definido. Segundo um jornal local, citado pela CNN, três aviões estão a conduzir as buscas, prevendo-se que se reforce nas próximas horas. Um piloto local, citado também pela cadeia americana, Fossett não teria consigo nenhum pára-quedas e teria combustível para apenas quatro ou cinco horas de voo.

Este homem é o derradeiro aventureiro dos nossos tempos. Membro honorário da Royal Geographical Society e do Explorers Club, detêm 115 recordes mundiais reconhecidos, em cinco categorias, em mar e ar. No seu currículo tem entre outros, a subida dos cumes mais altos do mundo, excepto o Everest, uma travessia a nado do Canal da Mancha, participou por duas vezes nas 24 Horas de Le Mans, mas foi nos anos 90 e no inicio do século que alcançou os seus maiores feitos:


- Em 1995, torna-se no primeiro homem a atravessar o Pacífico de balão;
- Em 2002 é o primeiro homem a circumnavegar o Globo em balão sozinho.
- Em 2004, torna-se no homem mais rápido do mundo a circumnavegar o Globo em catamaran, a bordo do "Chyenne". Conseguiu isso em 58 dias e nove horas.

A maior proeza de todos foi alcançada em 2005, quando, após várias tentativas frustradas, efectuou o primeiro voo a solo à volta do mundo, sem paragens nem reabastecimentos, a bordo de um moderno avião de design ultra-leve. No ano seguinte usou o mesmo aparelho, baptizado de Global Flyer, para estabelecer um novo recorde de distância em voo solitário, percorrendo 42 mil quilómetros em três dias, sem qualquer escala.

Mas no meio dos vários feitos, teve também tempo para vários fracassos, alguns deles quase lhe custaram a vida: em 1998, quando tentava bater o record de circumnavegação em balão, um problema técnico em pleno Oceano Pacífico levou a que fizesse uma ategrragem forçada, depois de perder mais de 750 metros por segundo na queda do seu balão.

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