A Africa do Sul sempre foi um viveiro de talentos ao longo dos anos 60. A par da Austrália e da Nova Zelândia, com a Tasman Séries, os sul-africanos tinham um campeonato nacional de Formula 1, que fomentava o aparecimento de jovens talentos, e antes de aparecer Jody Scheckter, nos anos 70, houve um piloto que se aventurou para fora do seu país e espalhou talento pelas pistas europeias e mundiais. Hoje, falo de Tony Maggs.
Anthony Francis O'Connell Maggs nasceu em Pretória, na África do Sul, a 9 de Fevereiro de 1937 (tem agora 70 anos). Começou a disputar corridas de Turismo no seu país natal em 1958, a bordo de um Austin Healey. No ano seguinte foi para a Europa, onde passou a correr em provas para carros de Turismo, com um Lotus 11 e um Tojeiro-Jaguar.
Anthony Francis O'Connell Maggs nasceu em Pretória, na África do Sul, a 9 de Fevereiro de 1937 (tem agora 70 anos). Começou a disputar corridas de Turismo no seu país natal em 1958, a bordo de um Austin Healey. No ano seguinte foi para a Europa, onde passou a correr em provas para carros de Turismo, com um Lotus 11 e um Tojeiro-Jaguar.
Em 1960 passa para a Fórmula Junior, conseguindo uma vitória no circuito inglês de Snetterton, com um Gemini MK3. Começou a correr na Fórmula 2 com um Cooper T51 do Essex Racing Team, chegando em terceiro lugar no Vanwall Trophy, em Snetterton.
Em 1961, torna-se campeão europeu de Formula Júnior, correndo pela equipa de Ken Tyrrell, com um Cooper T56, conseguindo oito vitórias e seis segundos lugares. Entretanto, estreia-se na Fórmula 1 no GP da Inglaterra, com uma Lotus 18 privado, terminando na 13ª posição. Na corrida seguinte, na Alemanha, chega ao fim no 11º lugar. Volta à sua terra natal em Dezembro, para disputar a temporada Sul-Africana de Fórmula 1, chegando na quarta posição no GP da África do Sul, com um Cooper T53 do Reg Parnell Racing Team.
Todas estas performances não passam despercebidas a Charles e John Cooper. que o contratam para correr na equipa oficial em 1962, sendo o parceiro de Bruce McLaren nas nove etapas do Mundial de Pilotos. É aqui que consegue os seus melhores resultados, com um segundo lugar em França e um terceiro na sua terra natal. Termina a época no sétimo lugar da classificação geral, com 13 pontos e dois pódios.
Entretanto, na Fórmula Júnior, vence duas corridas e chegou em segundo lugar por seis vezes, com o Cooper T59 de Ken Tyrrell. Nos Turismos, também consegue boas posições, terminando na quarta posição nos 1000 Km de Nurburgring, com um Aston Martin DB4 GT, e na segunda posição nas 9 Horas de Kyalami, com um Austin Healey 3000.
No início de 1963, disputa a temporada de Fórmula Livre da Austrália e Nova Zelândia com uma Lola Mk4 do Reg Parnell Racing Team, conseguindo três segundos lugares, em Levin, Teretonga e Sandown Park, na Nova Zelândia e um terceiro lugar em Wigram, na Austrália. Na Formula 1, começa uma segunda época na Cooper, onde consegue novo pódio, ao terminar no segundo lugar do GP de França. No final da época, fica com 9 pontos de um pódio. Disputou as 24 Horas de Le Mans com um Porsche 718 GTR, mas abandona a prova após um acidente. Venceu as 9 Horas de Kyalami com uma Ferrari 250 GTO, em dupla com David Piper.
Dispensado pela Cooper, em favor do antigo campeão do mundo Phil Hill, irá disputar três Grandes Prêmios em 1964, com uma BRM P57 privado, da Scuderia Centro-Sud, terminando o campeonato na 12ª posição, com 4 pontos. Deu uma perninha na Fórmula 2 com uma Lola T54 da Midland Racing Team, conseguindo um terceiro lugar no Vanwall Trophy, no circuito inglês de Snetterton, e dois quartos lugares em Viena e Clermont-Ferrand. Foi o sexto colocado nas 24 Horas de Le Mans desse ano, com uma Ferrari 250 GTO, e venceu novamente as 9 Horas de Kyalami, a bordo de uma Ferrari 250 LM, ao lado de David Piper.
Em Janeiro de 1965 disputará o seu último Grande Prémio, na África do Sul, com um Lotus 25 da Reg Parnell Racing Team, terminando na 11ª posição. Pouco tempo depois, chega em terceiro lugar nas 12 Horas de Sebring, com uma Ferrari 250 LM. Correu na Fórmula 2 com uma Lola T60 do Midland Racing Team, chegando em segundo em Roma e em quarto em Oulton Park e Pau.
Contudo, em Junho desse ano, um acidente quando disputava uma prova do Campeonato Sul-Africano de Fórmula 1, na cidade de Pietermaritzburg, sofre um acidente com o seu Brabham BT10, saindo da pista e atropelando mortalmente um menino que assistia à prova em local proibido. Muito abalado com o acontecimento, Maggs abandona as pistas após essa corrida, para se concentrar na quinta que detêm em Zontspanberg, no norte do Transvaal. Nos anos 70, torna-se notícia ao sobreviver a um acidente de aviação, onde um dos seus trabalhadores morre no impacto do pequeno avião onde viajavam.
A sua carreira na Formula 1: 27 Grandes Prémios em cinco temporadas (1961-65), três pódios, 25 pontos.
Fontes de pesquisa:
http://www.f1total.com.br/
http://www.grandprix.com/
http://en.wikipedia.org/wiki/Tony_Maggs
A sua carreira na Formula 1: 27 Grandes Prémios em cinco temporadas (1961-65), três pódios, 25 pontos.
Fontes de pesquisa:
http://www.f1total.com.br/
http://www.grandprix.com/
http://en.wikipedia.org/wiki/Tony_Maggs
2 comentários:
Adoro estes charutinhos... E mais um piloto que eu não conhecia... Aqui é a enciclopédia dos pilotos. Toda vez que tenho uma duvida eu corro aqui e procuro nos arquivos, quase sempre encontro algo que nao conhecia.
Valeu Speeder.
Fiz uma bio de Maggs no comecinho do blog. Ele foi mais dos que não foram...
Enviar um comentário