Fez ontem 30 anos que a Suécia perdia pela segunda vez, em menos de mês e meio, um piloto de Formula 1. Mas neste caso foi de forma mais dramática. Tratava-se de um piloto no qual tinha sido diagnosticado um cancro testicular, um ano antes, e que lutava para se curar da doença.
A história de Gunnar Nilsson na Formula 1 é curta e envolve uma só equipa: a Lotus. E nessas duas temporadas, teve um ponto alto, ao ganhar o chuvoso GP da Belgica de 1977, surpreendendo tudo e todos. Já fiz uma biografia dele há ano e meio atrás. O Rianov Albinov lembrou-se dele, e ontem, para assinalar o seu aniversário, colocou as imangens do seu primeiro teste na Formula 1, a bordo de um Brabham BT44.
Todos entendem que o seu fim foi causado pela perda do seu amigo e compatriota Ronnie Peterson, um mês e meio antes. Nilsson, que curiosamente, substituiu-o na Lotus, tiveram uma profunda relação amistosa, que se viu quando durante a temporada de 1978, ele foi convidado a parecer no "paddock", já sem cabelo, devido aos efeitos da quimioterapia para combater o seu cancro testicular. Quando Peterson morreu, em Setembro, Nilsson fez questão de ir ao seu funeral, a Orebro, já bastante debilitado. No final, regressou a Londres, onde fazia lá o seu tratamento, e simplesmente desistiu de viver.
A sua mãe decidiu criar uma fundação com o seu nome, para ajudar nas pesquisas e no tratamento contra o cancro. Trinta anos depois, o cancro testicular tem cura em mais de 90 por cento de casos, se for detectado a tempo.
1 comentário:
É sempre dramático... infelizmente não foi a tempo de se salvar...
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