Nas vésperas da segunda prova do ano da Formula 1, na Austrália e da Indy, nas ruas de St. Petersburg, na Florida, neste rectângulo à beira mar plantado, a velocidade nacional arranca também este fim de semana com novidades. E uma delas é a estreia de um campeonato nacional de GT. É isso que explico nas linhas a seguir.
Fixem esta sigla: CPGT
O circuito Vasco Sameiro, em Braga, verá este fim de semana a estreia de uma nova competição: o campeonato nacional de GT. Com o ressurgimento de vários campeonatos nacionais e regionais de GT um pouco por todo o mundo, Portugal não foi a excepção. A partir deste fim de semana, máquinas como os Porsche 997 GT3, o Aston Martin DBR8 e o Lamborghini Gallardo, entre outros, andarão pelas pistas nacionais, com a promessa de mais máquinas como os Corvette ZR08 e o Audi RS8. Muitos destes piltoos andarão também em pistas espanholas, a correr pela Open GT, dado que este calendário é pequeno, apenas seis corridas.
O campeonato terá três categorias: GT3, onde estarão a maioria dos pilotos inscritos, GT4, onde rolarão máquinas como os Ginetta G50, e os Sport-Protótipos, onde estarão os Radical SR3. Ao todo, estão inscritos, só em Braga, doze carros. Mas a ideia é que nas provas seguintes, o numero de inscritos aumente. Veremos.
PTCC: Vitima do sucesso dos outros e mais alguma coisa...
Se o CPGT atrai a nata do automobilismo nacional, já o Campeonato Nacional de Velocidade sofre com esta deserção, já que em 2010 apresenta uma grelha despovoada. Dos 14 carros que normalmente apresentava em 2009, em 2010 tem apenas sete carros inscritos para Braga, e não se esperam grandes alterações para as próximas provas. Este sinal de crise, não só por causa do que se passa lá fora, como também os principais pilotos nacionais querem estar na CPGT, faz com que este ano o pelotão seja diminuto. Mas um pouco por toda a Europa, é este o panorama, pois a nova moda são os GT's...
Mas para além disso, há outro factor a ter em conta: o caso de Vila Real, em Julho de 2009 onde não foram aplicadas penalizações ao carro de José Monroy, pelo facto do presidente do FPAK ser seu familiar, levou provavelmente a que muitos optassem pelo novo campeonato de GT, assim escapando de qualquer decisão favorável a Monroy. Se for essa a razão, é mais um campeonato que definha por razões externas, para ser meigo, no mínimo.
E quem são os favoritos?
No diminuto PTCC, com a saida dos principais candidatos para o GT, existe um nome à baila na luta pelo título: José Monroy, no Mitsubishi Lancer Evo IX da Peres Competições. Monroy irá debater-se contra uma concorrência que é exclusivamente constituída por Seat Leon Supercopa, um modelo fortemente competitivo. Em defesa dos pergaminhos do carro espanhol estarão o Campeão da Categoria 3, Nuno Batista, que trocou o seu Hyundai Coupé pelo Leon, a que se juntam António João Silva, Gonçalo Manahu, Fábio Mota e António Costa. Será uma luta entre um carro e quase uma competição monomarca, mas...
No CPGT, com boa parte dos pilotos vindos do PTCC, os favoritos são os do costume: desde José Pedro Fontes, no seu Aston Martin DBR8, até Cesar Campaniço, que virá mais tarde com o seu Audi RS8, o mesmo carro com que competiu no ano passado no ADAC GT alemão. Como será que isto irá acabar, o que se pode dizer é que... prognósticos, só depois da bandeira de xadrez.
Uma coisa é certa: a velocidade nacional continua viva. Pode modificar-se de vez em quando para receber novos eventos, mas os outros, mesmo diminuidas de importância, ainda existem para os resistentes (ou menos abonados), pois no ano ou na prova seguinte, outros aparecerão. E não faltam ainda os Clássicos e o Troféu FEUP, que tem grelhas sempre cheias de Fiats Uno ou Punto, dispostos a não ceder um milimetro, e por isso acabam normalmente na gravilha...
Por esta semana é tudo, próxima quinta-feira falarei de mais. Até lá!
Fixem esta sigla: CPGT
O circuito Vasco Sameiro, em Braga, verá este fim de semana a estreia de uma nova competição: o campeonato nacional de GT. Com o ressurgimento de vários campeonatos nacionais e regionais de GT um pouco por todo o mundo, Portugal não foi a excepção. A partir deste fim de semana, máquinas como os Porsche 997 GT3, o Aston Martin DBR8 e o Lamborghini Gallardo, entre outros, andarão pelas pistas nacionais, com a promessa de mais máquinas como os Corvette ZR08 e o Audi RS8. Muitos destes piltoos andarão também em pistas espanholas, a correr pela Open GT, dado que este calendário é pequeno, apenas seis corridas.
O campeonato terá três categorias: GT3, onde estarão a maioria dos pilotos inscritos, GT4, onde rolarão máquinas como os Ginetta G50, e os Sport-Protótipos, onde estarão os Radical SR3. Ao todo, estão inscritos, só em Braga, doze carros. Mas a ideia é que nas provas seguintes, o numero de inscritos aumente. Veremos.
PTCC: Vitima do sucesso dos outros e mais alguma coisa...
Se o CPGT atrai a nata do automobilismo nacional, já o Campeonato Nacional de Velocidade sofre com esta deserção, já que em 2010 apresenta uma grelha despovoada. Dos 14 carros que normalmente apresentava em 2009, em 2010 tem apenas sete carros inscritos para Braga, e não se esperam grandes alterações para as próximas provas. Este sinal de crise, não só por causa do que se passa lá fora, como também os principais pilotos nacionais querem estar na CPGT, faz com que este ano o pelotão seja diminuto. Mas um pouco por toda a Europa, é este o panorama, pois a nova moda são os GT's...
Mas para além disso, há outro factor a ter em conta: o caso de Vila Real, em Julho de 2009 onde não foram aplicadas penalizações ao carro de José Monroy, pelo facto do presidente do FPAK ser seu familiar, levou provavelmente a que muitos optassem pelo novo campeonato de GT, assim escapando de qualquer decisão favorável a Monroy. Se for essa a razão, é mais um campeonato que definha por razões externas, para ser meigo, no mínimo.
E quem são os favoritos?
No diminuto PTCC, com a saida dos principais candidatos para o GT, existe um nome à baila na luta pelo título: José Monroy, no Mitsubishi Lancer Evo IX da Peres Competições. Monroy irá debater-se contra uma concorrência que é exclusivamente constituída por Seat Leon Supercopa, um modelo fortemente competitivo. Em defesa dos pergaminhos do carro espanhol estarão o Campeão da Categoria 3, Nuno Batista, que trocou o seu Hyundai Coupé pelo Leon, a que se juntam António João Silva, Gonçalo Manahu, Fábio Mota e António Costa. Será uma luta entre um carro e quase uma competição monomarca, mas...
No CPGT, com boa parte dos pilotos vindos do PTCC, os favoritos são os do costume: desde José Pedro Fontes, no seu Aston Martin DBR8, até Cesar Campaniço, que virá mais tarde com o seu Audi RS8, o mesmo carro com que competiu no ano passado no ADAC GT alemão. Como será que isto irá acabar, o que se pode dizer é que... prognósticos, só depois da bandeira de xadrez.
Uma coisa é certa: a velocidade nacional continua viva. Pode modificar-se de vez em quando para receber novos eventos, mas os outros, mesmo diminuidas de importância, ainda existem para os resistentes (ou menos abonados), pois no ano ou na prova seguinte, outros aparecerão. E não faltam ainda os Clássicos e o Troféu FEUP, que tem grelhas sempre cheias de Fiats Uno ou Punto, dispostos a não ceder um milimetro, e por isso acabam normalmente na gravilha...
Por esta semana é tudo, próxima quinta-feira falarei de mais. Até lá!
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