Avisaram-me tarde da noite, mas ainda fui a tempo de ler a noticia. Achei estranho a Durango dizer que vai tentar a sua sorte para a vaga de 13ª equipa para 2011, num anos em que abdicou do seu lugar na GP2, e ter passado para a AutoGP, a nova encarnação da Formula 3000 Euroseries, que corre com antigos chassis da extinta A1GP.
Interessante foi saber, via Leandro Verde, que a Durango, uma equipa italiana com trinta anos de existência, já tentou a sua sorte a meio da década de 90, através de um projecto de Enrique Scabaloni, mas que ficou pelo papel devido à falta de financiamento. Mas parece que em 2010, as coisas são diferentes. Ivone Pinton, o seu director, explica o porquê: tem o apoio de dois grupos financeiros.
"Mesmo que mantenhamos os pés no chão, quero considerar que após muitos anos a colocar jovens pilotos na ribalta e a tornarem-se futuros campeões, agora é tempo da Durango dar o salto para a categoria máxima do automobilismo".
Eu aceito o principio de que toda a gente pode candidatar-se à Formula 1. Toda. Mas que deve haver critérios técnicos e um "background" para que os melhores "garagistas" tenham a hipótese de ficar na categoria máxima do automobilismo por muitos e bons anos. E que não passem "vergonhas" na grelha de partida, como já houve no passado. Em suma, não podem ser só construtoras que devem entrar na Formula 1. Uma estrutura bem organizada e com resultados nas outras categorias, como por exemplo a Prodrive, deveria ser escolhida para participar.
As inscrições fecham no próximo dia 15 de Abril e o anuncio oficial será feito em meados de Julho. Mas espero e desejo que os critérios desta vez sejam mais técnicos do que politicos. Ou seja: nada de imposições em termos de tecto salarial, embora tenha de haver bom senso em relação a gastos, e que não imponham motores, como aconteceu no caso das inscrições para 2010, em que era "Cosworth ou nada". E temos este resultado: das quatro equipas que foram escolhidas, uma foi nado-morta, a outra está sobre arames e a que está em melhor condição foi a que entrou mais tarde.
Caso o pior aconteça a alguma das três equipas, a vaga que se abriu agora pode se alargar num futuro próximo... e a FIA sabe disso.
Interessante foi saber, via Leandro Verde, que a Durango, uma equipa italiana com trinta anos de existência, já tentou a sua sorte a meio da década de 90, através de um projecto de Enrique Scabaloni, mas que ficou pelo papel devido à falta de financiamento. Mas parece que em 2010, as coisas são diferentes. Ivone Pinton, o seu director, explica o porquê: tem o apoio de dois grupos financeiros.
"Mesmo que mantenhamos os pés no chão, quero considerar que após muitos anos a colocar jovens pilotos na ribalta e a tornarem-se futuros campeões, agora é tempo da Durango dar o salto para a categoria máxima do automobilismo".
Eu aceito o principio de que toda a gente pode candidatar-se à Formula 1. Toda. Mas que deve haver critérios técnicos e um "background" para que os melhores "garagistas" tenham a hipótese de ficar na categoria máxima do automobilismo por muitos e bons anos. E que não passem "vergonhas" na grelha de partida, como já houve no passado. Em suma, não podem ser só construtoras que devem entrar na Formula 1. Uma estrutura bem organizada e com resultados nas outras categorias, como por exemplo a Prodrive, deveria ser escolhida para participar.
As inscrições fecham no próximo dia 15 de Abril e o anuncio oficial será feito em meados de Julho. Mas espero e desejo que os critérios desta vez sejam mais técnicos do que politicos. Ou seja: nada de imposições em termos de tecto salarial, embora tenha de haver bom senso em relação a gastos, e que não imponham motores, como aconteceu no caso das inscrições para 2010, em que era "Cosworth ou nada". E temos este resultado: das quatro equipas que foram escolhidas, uma foi nado-morta, a outra está sobre arames e a que está em melhor condição foi a que entrou mais tarde.
Caso o pior aconteça a alguma das três equipas, a vaga que se abriu agora pode se alargar num futuro próximo... e a FIA sabe disso.
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