sábado, 11 de agosto de 2012

Uma despedida em grande


Contado, ninguém acredita. Mas é mais um exemplo de criatividade e amor a um automóvel. Um senhor, proprietário de um Honda Civic de 1982, decidiu andar com o carro praticamente até ao ponto da sucata e quando este se verificou que estava no ponto de ser reciclado, decidiu fazer um funeral à boa maneira de Nova Orleães, embora o evento tenha acontecido em Nova Iorque.

Harry Etting, o proprietário deste carro, deu o nome de "Bluey" devido à sua cor azul celeste, e ficou com ele durante este tempo todo. Com o tempo, o azul virou mais o castanho resultante da ferrugem do carro, apesar da mecânica ainda funcionar. E ainda por cima, em 1992, o seu carro tinha sido roubado num motim e encontrado de cabeça para baixo. A seguradora deu-o como "perda total", mas o seu proprietário não desistiu e fez de tudo para que voltasse a funcionar. E conseguiu.

Mas apesar destas manifestações de amor - "o melhor amigo que já alguma vez tive", nas palavras do seu proprietário, um dia chegaria a altura em que não serviria nem para ser restaurado, e esse dia chegou. Após 170 mil milhas do conta-quilómetros - algo como 273 mil quilómetros - Bluey foi para o grande paraíso dos automóveis, servir de pasto para as máquinas de reciclagem, para poder "viver noutros automóveis". E numa última manifestação de amor, deu-lhe uma despedida à maneira.

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