O resultado de Sebastien Ogier na Suécia, onde conseguiu bater os nórdicos e deu à marca alemã a sua primeira vitória no WRC depois do seu regresso, e a maneira como conseguiu resistir aos ataques de Sebastien Löeb ao longo do rali, demonstra que o carro é bem nascido e o piloto francês de 29 anos tornou-se no candidato numero um ao título de 2013, já que Löeb decidiu diminuir a sua presença no WRC, a favor de uma temporada na Endurance.
E isso poderá ter soado algumas campainhas de alarme na sede da Citroen Racing, pois em paragens suecas, Mikko Hirvonen atrasou-se bastante devido a uma saída de estrada e Dani Sordo nunca esteve nos lugares de destaque antes de desistir, no último dia de rali. E sem Löeb para o resto da temporada, eles provavelmente poderão assistir a um "passeio" de Ogier neste campeonato.
Martin Holmes, veterano jornalista britânico, comentou sobre o caso na Autosport portuguesa: “Dececionante sim, mas por exemplo o Mikko [Hirvonen] quase nunca deixa ficar mal a equipa e oferece quase sempre uma performance, pelo menos, honesta. É um bom segundo piloto, como Sordo. E talvez isso seja um problema na Citroën.”
Para Sebastien Löeb, a razão por ter sido batido por Ogier na Suécia foi por ele ter apostado no cavalo errado: "Perdi o rali na manhã de quinta-feira, na sessão de qualificação”, começou por analisar. “Decidimos mudar o ‘set-up’, mas partimos numa direcção errada e o fosso aumentou durante toda a primeira etapa. A partir daí fizemos jogo igual com o Sébastien Ogier, mas já era tarde demais. Parabéns a ele e à sua equipa por esta primeira vitória, no que foi um fim-de-semana sem falhas”, referiu.
A partir daqui, a marca francesa terá apenas Mikko Hirvonen e Dani Sordo para contrariar Sebastien Ogier, pois Löeb só regressará na Argentina, a quinta prova do ano. Ainda existem dúvidas sobre a capacidade do Volkswagen Polo R em troços de terra, cujo primeiro rali nessas condições acontecerá no inicio de março, em terras mexicanas. Mas somente em Portugal, entre os dias 10 e 12 de abril, é que haverá certezas sobre o que vai ser esta temporada, pois será aí que Jari-Matti Latvala estará mais adaptado ao novo carro e ali estarão todos juntos: Volkswagen, Citroen e Ford, e onde apenas Sebastien Löeb não estará presente.
E isso pode ser complicado para a Citroen em 2013. Hirvonen é bom piloto, mas algo desmotivado por ter sido sempre batido por Löeb nos últimos anos, principalmente nos tempos da Ford. Este ano é o primeiro piloto da marca, mas quer em Monte Carlo, quer na Suécia, desiludiu. E Sordo, que normalmente é um bom piloto em asfalto, nunca ganhou oficialmente um rali no WRC e ainda não se sabe se será um bom piloto em troços de terra. Foi melhor que Hirvonen em Monte Carlo, é certo, mas esteve a "galáxias" de distância dos "Sebastiões" em paragens suecas, logo, não é um piloto para todas as ocasiões.
E esses são problemas dos quais a marca do "double chevron" terá de lidar este ano, sob pena de assistir a novo domínio de um piloto que já esteve no seu seio e foi o maior rival de Löeb enquanto foi companheiro de equipa. Os tempos próximos dirão se isto tem razão de ser.
E isso poderá ter soado algumas campainhas de alarme na sede da Citroen Racing, pois em paragens suecas, Mikko Hirvonen atrasou-se bastante devido a uma saída de estrada e Dani Sordo nunca esteve nos lugares de destaque antes de desistir, no último dia de rali. E sem Löeb para o resto da temporada, eles provavelmente poderão assistir a um "passeio" de Ogier neste campeonato.
Martin Holmes, veterano jornalista britânico, comentou sobre o caso na Autosport portuguesa: “Dececionante sim, mas por exemplo o Mikko [Hirvonen] quase nunca deixa ficar mal a equipa e oferece quase sempre uma performance, pelo menos, honesta. É um bom segundo piloto, como Sordo. E talvez isso seja um problema na Citroën.”
Para Sebastien Löeb, a razão por ter sido batido por Ogier na Suécia foi por ele ter apostado no cavalo errado: "Perdi o rali na manhã de quinta-feira, na sessão de qualificação”, começou por analisar. “Decidimos mudar o ‘set-up’, mas partimos numa direcção errada e o fosso aumentou durante toda a primeira etapa. A partir daí fizemos jogo igual com o Sébastien Ogier, mas já era tarde demais. Parabéns a ele e à sua equipa por esta primeira vitória, no que foi um fim-de-semana sem falhas”, referiu.
A partir daqui, a marca francesa terá apenas Mikko Hirvonen e Dani Sordo para contrariar Sebastien Ogier, pois Löeb só regressará na Argentina, a quinta prova do ano. Ainda existem dúvidas sobre a capacidade do Volkswagen Polo R em troços de terra, cujo primeiro rali nessas condições acontecerá no inicio de março, em terras mexicanas. Mas somente em Portugal, entre os dias 10 e 12 de abril, é que haverá certezas sobre o que vai ser esta temporada, pois será aí que Jari-Matti Latvala estará mais adaptado ao novo carro e ali estarão todos juntos: Volkswagen, Citroen e Ford, e onde apenas Sebastien Löeb não estará presente.
E isso pode ser complicado para a Citroen em 2013. Hirvonen é bom piloto, mas algo desmotivado por ter sido sempre batido por Löeb nos últimos anos, principalmente nos tempos da Ford. Este ano é o primeiro piloto da marca, mas quer em Monte Carlo, quer na Suécia, desiludiu. E Sordo, que normalmente é um bom piloto em asfalto, nunca ganhou oficialmente um rali no WRC e ainda não se sabe se será um bom piloto em troços de terra. Foi melhor que Hirvonen em Monte Carlo, é certo, mas esteve a "galáxias" de distância dos "Sebastiões" em paragens suecas, logo, não é um piloto para todas as ocasiões.
E esses são problemas dos quais a marca do "double chevron" terá de lidar este ano, sob pena de assistir a novo domínio de um piloto que já esteve no seu seio e foi o maior rival de Löeb enquanto foi companheiro de equipa. Os tempos próximos dirão se isto tem razão de ser.
1 comentário:
A vitória de S. Ogier não me causou admiração uma vez que é um piloto muito rápido e já em 2011 o tinha demonstrado, mas os nórdicos à partida eram favoritos num rally mais ao seu jeito.
Quanto ao Jari Matti Latvala o seu desempenho ficou um pouco a quem do que seria de esperar de um piloto nórdico, mas o facto de ainda não estar muito confortável e conhecedor do novo carro pode ter sido um factor preponderante.
Mads Ostberg andou bem apesar dos problemas de sobreaquecimento do motor que sofreu, mas terá de forçar um pouco mais no futuro para acompanhar os pilotos da frente.
No campo da Citroen não vou aqui estar a discutir a qualidade e os feitos do Loeb, mas ainda acredito que o Hirvonnen consiga algo mais do que tem demonstrado até aqui. Viver na sombra de Loeb na época passada também não ajudou, mas todos sabemos que é um piloto rápido mas sobretudo muito consistente, veremos como ele se impõem em provas futuras.
No campo da Mini pouco à a dizer pois os seus carros não estão tecnologicamente evoluidos para combater taco a taco com os restantes.
É muito bom para o campeonato e para a Modalidade o aparecimento de novas marcas e pilotos, podendo ser um dos campeonatos mais renhidos dos últimos anos.
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