O grande assunto por estes dias é a noticia do regresso do rali de Portugal ao norte do país a partir de 2015. Já se anunciava há pelo menos dois anos que o presidente do ACP, Carlos Barbosa, queria o regresso do rali ao sitio onde há mais público e mais adeptos (os 120 mil espectadores que vão a Fafe para ver o Rally Sprint são um exemplo), mas parece que este ano conseguiu o que queria, com as autarquias - doze ao todo - a conseguirem juntos cerca de meio milhão de euros para pagar as despesas.
Na conferência de imprensa desta quarta-feira, Carlos Barbosa justificou a decisão: "O Norte tem uma capacidade de receber com especiais excepcionais. Vamos ao encontro dos requisitos que a FIA gostaria que tivessemos, vamos ao encontro dos fãs do automobilismo que no fundo, estão no Norte do país, e vamos de encontro de poder menter o mesmo nivel que temos mantido até agora com o rali de Portugal, ou seja, continuar a ser o melhor rali do mundo dentro da esfera dos ralis do Campeonato do Mundo", afirmou.
Outras entidades já aplaudiram a decisão, como o presidente da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK), Manuel Mello Bryner, que afirma que esta mudança é positiva: “A mudança é sempre positiva porque estamos a levar os automóveis ao público e aos grandes fãs da prova. Não gosto de dividir o norte e o sul mas não há dúvida que a grande afficion está no norte e é preciso ver que ao fazermos um rali no sul esta grande massa populacional tinha custos muito elevados para acompanhar a prova, entre combustível para a deslocação e os hóteis onde tinha que ficar pois não ia e regressava no mesmo dia. Além disso, no norte o rali poderá contar com os espectadores da Galiza, o que também é importante”, comentou.
O rali terá a sua concentração no parque da Exponor, no Porto, antes de percorrer os doze concelhos nortenhos que irão acolher este rali, cujo traçado só será apresentado em agosto, por alturas do Rali da Alemanha. É que o regresso do rali de Portugal ao norte vai implicar uma revolução no calendário, pois a ACP pediu à FIA que o rali passasse de abril para junho, trocando de data com o Rali da Sardenha, no sentido de ter as melhores condições para os pisos de terra que o rali vai ter.
E claro, o rali no Norte têm outro grande problema: a segurança. E ele não deixou de fazer um apelo nesse sentido: “Há mais problemas com a segurança no norte devido ao maior número de espectadores, mas espero que não aconteça nada, pois podemos perder o Rali de vez. Peço à Comunicação Social que faça um bom apelo junto do público, pois se correr mal por causa dos espectadores a questão deixa de ter a ver com a mudança para o Norte ou para o Centro, e nós saímos do Campeonato do Mundo...”
Sobre o mesmo assunto falou Mello Bryner: “Resta saber se o sucesso que se espera não será prejudicial pelo comportamento desta mesmo público a quem é dado este voto de confiança. O público tem que perceber que não podemos perder o rali. Melhor que ter muitos agentes da autoridade a controlar o público é o público ser polícia de si próprio e ter plena consciência que da sua atitude é que é que depende a manutenção da prova no Campeonato do Mundo”, concluiu.
Sobre o mesmo assunto falou Mello Bryner: “Resta saber se o sucesso que se espera não será prejudicial pelo comportamento desta mesmo público a quem é dado este voto de confiança. O público tem que perceber que não podemos perder o rali. Melhor que ter muitos agentes da autoridade a controlar o público é o público ser polícia de si próprio e ter plena consciência que da sua atitude é que é que depende a manutenção da prova no Campeonato do Mundo”, concluiu.
1 comentário:
Paulo,
os ralis são sempre emocionantes de se ver e acompanhar...
pena que aqui na minha região são raras as vezes em que foram realizados...
abs...
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