O rali da Madeira já começou, com o primeiro de dois dias de uma prova que, pela primeira vez em 36 anos, só têm concorrentes portugueses, mas em claro contraste, têm aquilo que poderemos dizer como um dos plantéis mais ricos de carros e pilotos dos últimos tempos. Desde que se soube do regresso de Miguel Campos aos ralis, a bordo de um Peugeot 208 Ti16 R5, que existiam elevadas expectativas, pois para além dos três Ford Fiesta R5, o Peugeot 208 Ti16 de Bruno Magalhães também iria aparecer por ali. E não se poderia esquecer dos três Porsche 997 GT3 que também fariam a sua aparição, bem como o Subaru Impreza STi de Adruzilo Lopes, entre outros.
Em suma: um cartaz bem recheado.
A especial de abertura começou com Bruno Magalhães a ser o mais veloz, abrindo uma vantagem de 4,6 segundos sobre o Porsche de José Pedro Fontes, e 5,1 segundos sobre o outro Porsche de Alexandre Camacho. Ricardo Moura, o líder do campeonato, era o quarto classificado, perdendo 8,1 segundos para o comandante do rali. Já Miguel Campos tinha feito o sexto tempo, a doze segundos, enquanto que Bernardo Sousa tinha o oitavo melhor tempo, a 21,1 segundos. Quanto a Ricardo Teodósio, problemas de travões no seu Mitsubishi fizeram-no atrasar na classificação geral.
Pouco depois, os pilotos foram para a classificativa de Chão da Lagoa, onde aí, José Pedro Fontes fez o melhor tempo, passando para a liderança com 0,2 segundos sobre Bruno Magalhães, que foi terceiro na classificativa. Entre eles, de forma algo surpeendente - ou talvez não... - ficou o Mitsubishi Lancer Evo X de Miguel Nunes, a 1,4 segundos. Ricardo Moura foi o quarto na especial, e isso o fez cair um lugar na geral, enquanto que Miguel Campos têm problemas com o seu Peugeot 208, caindo para o sétimo posto e queixando-se do funcionamento do seu motor:
“Já tínhamos sentido o motor a falhar no shakedown mas acreditamos que tudo se resolveria a tempo da partida. Entramos no rali de forma cautelosa, à procura do ritmo que nos falta e correu tudo bem no primeiro troço. No entanto, na passagem por Chão da Lagoa 1, os maus sinais voltaram a aparecer e perdemos algum tempo. Esperamos que a equipa consiga resolver o problema para voltarmos amanhã em condições de discutir os primeiros lugares com a concorrência”, disse em declarações à Autosport portuguesa.
“Já tínhamos sentido o motor a falhar no shakedown mas acreditamos que tudo se resolveria a tempo da partida. Entramos no rali de forma cautelosa, à procura do ritmo que nos falta e correu tudo bem no primeiro troço. No entanto, na passagem por Chão da Lagoa 1, os maus sinais voltaram a aparecer e perdemos algum tempo. Esperamos que a equipa consiga resolver o problema para voltarmos amanhã em condições de discutir os primeiros lugares com a concorrência”, disse em declarações à Autosport portuguesa.
Apesar de serem só duas classificativas, já se começa a delinear um grupo de favoritos. Atrás de Fontes e Magalhães, têm o Miguel Nunes no terceiro posto, a 5,6 segundos, com o segundo Porsche de Alexandre Camacho já a 13 segundos. Ricardo Moura está a 15,3 segundos, enquanto que o Skoda de Pedro Meireles, o seu rival no campeonato, é o sexto, a 24,9 segundos.
Atrás de Miguel Campos está Bernardo Sousa, já a 35,2 segundos, mas e admitir que andou em toada cautelosa. “Estou a jogar pelo seguro, trouxe pneus macios mas não funcionou, perdemos tempo. Há muito rali amanhã, estou aqui para preparar o Rali da Alemanha, e hoje serviu para perceber pneus nesta ronda curta”, contou no final da classificativa.
O Rali Vinho da Madeira continua amanhã.
O Rali Vinho da Madeira continua amanhã.
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