Elio de Angelis, no seu Brabham BT55, em Imola. Tirando o seu primeiro ano de carreira, em 1979, onde correu pela Shadow, toda a sua carreira foi feita na Lotus. Mas no final de 1985, estava cansado da equipa de Hethel, por causa do facto de ter sido superado pelo jovem novato Ayrton Senna.
Assim sendo, a hipótese de ir correr para a Brabham, ao lado do seu compatriota Ricciardo Patrese era uma boa chance de renovar a sua carreira, apesar de no ano anterior até ter feito bons resultados, como uma vitória "a cair do céu" após a desclassificação de Alain Prost, em Imola, e uma pole-position em Montreal. Mas foram lampejos, numa temporada dominada pelo piloto brasileiro.
Pensava que esse ano de 1986 seria uma boa temporada, e havia promessas no novo chassis construido por Gordon Murray, mas as expectativas viraram um pesadelo. O carro tinha um centro de gravidade tão baixo que o motor BMW de 4 cilindros em linha não era capaz de funcionar devidamente, pelo menos em comparação com outra equipa com o mesmo motor, a Benetton, que andava nos lugares da frente, com Gerhard Berger e Teo Fabi.
De Angelis não era para estar presente naquele teste, em Paul Ricard. Ricardo Patrese iria usar aquele carro naqueles dias após o GP do Mónaco, mas De Angelis pediu para lá estar, no sentido de tentar melhorar a performance daquele carro. Até ali apenas tinha tudo um oitavo lugar na corrida inaugural, em Jacarépaguá. Ele perde o controle do carro na zona dos "S" após a meta quando a asa traseira é arrancada, acabando fora da pista e de cabeça para baixo. Ele não tem grandes ferimentos, contudo, houve um incêndio e ele fica gravemente intoxicado com fumos e quando é socorrido, o seu estado é grave. Levado para Marselha, acaba por morrer no inicio do dia seguinte, aos 28 anos de idade.
Homem educado e versátil ao piano, a sua perda é sentida, e acontece numa altura em que o automobilismo vive tempos agitados. Henri Toivonen tinha morrido 13 dias antes, na Corsega, mas antes disso tinham acontecido as mortes de Thierry Sabine, no Dakar, e o acidente da Lagoa Azul, na serra de Sintra. Num tempo de motores turbo, com potências da ordem dos 1200 cavalos que alguns motores começavam a dar, era altura de colocar um travão nisto. E foram estes acidentes, especialmente o de De Angelis, que fizeram com que a Formula 1 banisse os motores Turbo no final de 1988.
Curiosamente, esse foi o ano em que o projeto de Murray, de um carro com um baixo centro de gravidade, deu certo. Mas nessa altura, ele estava na McLaren e um desses beneficiados do MP4-4 tinha sido... Ayrton Senna.
Pensava que esse ano de 1986 seria uma boa temporada, e havia promessas no novo chassis construido por Gordon Murray, mas as expectativas viraram um pesadelo. O carro tinha um centro de gravidade tão baixo que o motor BMW de 4 cilindros em linha não era capaz de funcionar devidamente, pelo menos em comparação com outra equipa com o mesmo motor, a Benetton, que andava nos lugares da frente, com Gerhard Berger e Teo Fabi.
De Angelis não era para estar presente naquele teste, em Paul Ricard. Ricardo Patrese iria usar aquele carro naqueles dias após o GP do Mónaco, mas De Angelis pediu para lá estar, no sentido de tentar melhorar a performance daquele carro. Até ali apenas tinha tudo um oitavo lugar na corrida inaugural, em Jacarépaguá. Ele perde o controle do carro na zona dos "S" após a meta quando a asa traseira é arrancada, acabando fora da pista e de cabeça para baixo. Ele não tem grandes ferimentos, contudo, houve um incêndio e ele fica gravemente intoxicado com fumos e quando é socorrido, o seu estado é grave. Levado para Marselha, acaba por morrer no inicio do dia seguinte, aos 28 anos de idade.
Homem educado e versátil ao piano, a sua perda é sentida, e acontece numa altura em que o automobilismo vive tempos agitados. Henri Toivonen tinha morrido 13 dias antes, na Corsega, mas antes disso tinham acontecido as mortes de Thierry Sabine, no Dakar, e o acidente da Lagoa Azul, na serra de Sintra. Num tempo de motores turbo, com potências da ordem dos 1200 cavalos que alguns motores começavam a dar, era altura de colocar um travão nisto. E foram estes acidentes, especialmente o de De Angelis, que fizeram com que a Formula 1 banisse os motores Turbo no final de 1988.
Curiosamente, esse foi o ano em que o projeto de Murray, de um carro com um baixo centro de gravidade, deu certo. Mas nessa altura, ele estava na McLaren e um desses beneficiados do MP4-4 tinha sido... Ayrton Senna.
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