A parte da tarde do Rali dos Açores mostrou que o rali se tornou num duelo entre Craig Breen e Kajetan Kajetanovicz, com o local Ricardo Moura a ser cada vez mais o terceiro classificado, no seu Ford Fiesta R5. Com a parte da tarde dedicado às segundas passagens pelos troços da manhã, no final do dia, o piloto irlandês da Peugeot conseguiu ficar com a liderança, passando Kajetanovicz por meros 2,3 segundos. Ricardo Moura é o terceiro, e já têm um minuto e 20 segundos de atraso face aos dois primeiros e é o melhor português, na frente de Bruno Magalhães.
Com o piloto polaco a ficar com o comando após a hora do almoço, as segundas passagens iriam ver como é que ambos os pilotos se comportariam neste duelo a dois. Breen esteve ao ataque, vencendo todas as especiais sobre Kajetanovicz, conseguindo reduzir a desvantagem de 5,1 segundos para uma vantagem de 2,3 segundos, que vai ter à partida para o último dia do rali dos Açores.
Já Ricardo Moura, esteve também constante, ao fazer o terceiro melhor tempo em todas as classificativas da tarde, conseguindo manter o terceiro posto, de forma tranquila. Apesar de ter já um minuto e vinte segundos de desvantagem sobre Breen, tem já uma vantagem de 48,2 segundos sobre Bruno Magalhães.
Nesse campo, o piloto do Peugeot até afirma que está a fazer um bom rali, apesar de confessar que está a ganhar ritmo competitivo: "O dia está a correr muito melhor face a ontem mas ainda estamos a ganhar ritmo competitivo depois de seis meses parados. O tempo perdido ontem não nos está a ajudar e face à distância para os líderes, será complicado conseguir chegar a um lugar no pódio. Mas vamos dar o nosso melhor. Amanhã ainda há muito rali e tudo pode acontecer", referiu.
Já José Pedro Fontes é o quinto classificado, a mais de um minuto e vinte segundos de Magalhães, e a ser assediado por Robert Consani, noutro Citroen DS3 R5, mas apesar de tudo, é um objetivo que está dentro das expectativas do atual líder do campeonato nacional de Ralis.
"[Estou] muito contente com a forma como o rali tem corrido, apesar de estar a sentir algumas dificuldades devido à minha falta de conhecimento da prova. Por outro lado, sei que não fizemos a melhor escolha de pneus para os quatro troços da tarde. Estamos dentro do objectivo que traçámos e não podemos esquecer que o último dia de rali vai ser novamente de grande exigência, com troços como Graminhais e Tronqueira, ambos muito duros e com mais de 20 quilómetros cada.", comentou.
O rali dos Açores termina amanhã com mais seis especiais ao cronómetro.
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