Cada país tem a sua maneira para honrar os seus heróis ao longo da sua história, que claro, varia conforme as gerações. Já se honrou estadistas, e depois atores e escritores, e agora, atletas. Em França, como em Portugal, há o Panteão Nacional, na Grã-Bretanha, enterram-se na Abadia de Westminster.
No Brasil existe algo semelhante, de seu nome "Panteão da Pátria de da Liberdade", um edificio em Brasilia projetado por Oscar Niemeyer e que ostenta o nome de Tancredo Neves, o presidente da República em 1985, e que morreu antes de tomar posse a 21 de abril desse ano, dia de Tiradentes. Lá dentro existe o "Livro de Aço" (ou o "Livro dos Heróis da Pátria"), onde se escrevem os nomes daqueles que se destacaram em prol do Brasil um pouco por todo o mundo. E entre os critérios para que tal nome fosse escrito, a pessoa em questão teria falecido há pelo menos 50 anos.
E falo isso no passado porque no passado dia 31, a presidente Dilma Rousseff decidiu alterar os critérios, baixando para dez os anos necessários para que a pessoa em questão possa ser escrita nesse livro. E já teve resultados: Leonel Brizola, por exemplo, vai ser escrito dentro em breve no "Livro de Aço".
Mas há quem queira outro nome nesse livro: Ayrton Senna. Segundo conta o sitio Voando Baixo, da Rede Globo, existe uma petição pública a pedir que o nome do piloto morto em 1994 seja colocado nesse "Livro de Aço". A iniciativa, feita por Adilson Carvalho de Almeida, antigo presidente da Torcida Ayrton Senna (TAS), já juntou até agora 1227 assinaturas (parece muito pouco para a dimensão do Brasil...) e ele afirma que ele se enquadra nos requisitos por causa da sua trajetoria no automobilismo mundial. Quando alcançarem um numero de assinaturas significativo (eles não afirmam quais) entregarão a um parlamentar, do qual ele irá propor ao Congresso e ao Senado.
Veremos se a lei passa. E é verdade, os critérios estão lá, e ele merece tal inscrição. E se aqui já colocamos um futebolista no Panteão Nacional, porque não no Brasil?
1 comentário:
É uma pena que, aqui no Brasil, a pessoa precisa morrer para se tornar um heroi.
Diferentemente da Inglaterra, por exemplo, onde os conterrâneos, e alguns estrangeiros, são condecorados com honrarias da Família Real ainda em vida.
Enviar um comentário