Depois de ontem, quem ainda tinha dúvidas, tirou muitas na sua cabeça: a Ferrari veio para desafiar abertamente a Mercedes, e a hegemonia dos Flechas de Prata deixou de ser uma certeza para ser um desafio para se manter no topo. O SF70-H é um carro tão bom ou até melhor do que a máquina de Brackley, e no meio dos pilotos da Mercedes, até a ideia de que Lewis Hamilton era o primeiro piloto está constantemente a ser ameaçado desde pelo menos Xangai. Se no Bahrein, Hamilton foi superado pelo seu companheiro Valtteri Bottas, hoje, foi supremanente "humilhado", acabando por largar do quarto lugar, algo que não conseguia há muito tempo, sem problemas de motor ou de outra espécie.
Claro, começa-se a discutir, não só o final da era dos Flechas de Prata, mas também a decadência de Lewis Hamilton, porque afirnal de contas, tem 32 anos e não corre para novo. Mas Kimi Raikkonen ainda anda para as curvas, e já tem 37 anos... logo, nesse campo, é tudo prematuro.
Com a primavera em Sochi, e um autódromo cheio de entusiastas (com o "czar" Vladimir à cabeça, mas só apareceu a meio da corrida, para ser recebido pelo "bigotum maximus" e o anãozinho...), a corrida começava com menos um elemento: Fernando Alonso viu o seu McLaren-Honda ir abaixo na volta de aquecimento e começar a pensar mais cedo nas 500 Milhas de Indianápolis...
Pouco depois, quando as luzes se apagaram, Bottas conseguiu surpreender os Ferrari, passando-os para ficar com a liderança... e ficar por lá. Poderia-se fechar a crónica por aqui, mas houve eventos ao longo da corrida que merecem que sejam destacados por aqui, para que não se repita o lugar comum de que a corrida russa é uma das mais chatas do ano, e que só se reaviva quando o vencedor cortar a meta... ou quando o Darth... perdão, Vladimir Putin chegar à tribuna principal para ser recebido por Bernie Ecclestone e Chase Carey.
Primeiro que tudo, Lewis Hamilton não conseguiu fazer a mesma coisa que fez o seu companheiro de equipa, e ficou "trancado" no quarto lugar, sem capacidade de reagir, de ir buscar ambos os pilotos para se chegar à frente. E o fim de semana do britânico, que já começaram cinzento, mais cinzento ficou ainda para ele.
Mas mais atrás, houve confusão. Primeiro, Lance Stroll fez um pião e depois, Romain Grosjean e Joylon Palmer bateram na Curva 2 e acabam por espalhar os destroços pela pista. Foi mais do que suficiente para que a organização colocasse o Safety Car na pista. As coisas ficaram assim até à quarta volta, quando esta recomeçou, com Bottas a aguentar Vettel, e Ricciardo... a ir às boxes, abandonando quando os seus travões quase entraram em ponto de fusão.
Depois, Bottas lá se foi embora, abrindo uma vantagem a rondar os três segundos e meio por alturas da décima volta. E a partir daqui, não houve grande história: a partir da volta 22, os pilotos lá trocavam de ultra-macios por ultra-macios, e não havia grandes mudanças na classificação.
Contudo, na parte final da corrida, houve alguma emoção quando Sebastian Vettel se aproximou de Valtteri Bottas, ao ponto de estar perto da margem de ativação do DRS. O pessoal de ambas as equipas começou a roer as unhas, pois os pneus de Bottas eram mais velhos do que os pneus de Vettel. Mas a calma finlandesa lá prevaleceu e ele conseguiu a sua primeira vitória na Formula 1, algo que ele já merecia, aos 27 anos de idade e depois de cinco temporadas na categoria máxima do automobilismo.
Abaixo do pódio, vemos algunas coisas interessantes. Por causa de um furo lento, Felipe Massa caiu para o nono posto e vimos à sua frente, depois do quinto lugar de Max Verstappen, os Force India que, discretamente... continuam a pontuar. E Esteban Ocon comemorou um excelente sétimo posto, embora na frente de Sergio Perez... e Nico Hulkenberg foi oitavo. Carlos Sainz ficou com o último lugar pontuável.
Com esta corrida chata finalmente para trás das costas, pode-se ver que teremos um campeonato equilibrado. Com duas vitórias para cada uma das equipas, para a Mercedes, ver Valtteri Bottas como outro piloto capaz de lutar pela vitória em corrida parece ser algo complicado para Lewis Hamilton, que pensava que iria ter um campeonato mais calmo para ele. Pois bem: as coisas complicaram-se ainda mais, e ele arrisca a ser o quarto piloto nesta combinação, em 2017.
Pouco depois, quando as luzes se apagaram, Bottas conseguiu surpreender os Ferrari, passando-os para ficar com a liderança... e ficar por lá. Poderia-se fechar a crónica por aqui, mas houve eventos ao longo da corrida que merecem que sejam destacados por aqui, para que não se repita o lugar comum de que a corrida russa é uma das mais chatas do ano, e que só se reaviva quando o vencedor cortar a meta... ou quando o Darth... perdão, Vladimir Putin chegar à tribuna principal para ser recebido por Bernie Ecclestone e Chase Carey.
Primeiro que tudo, Lewis Hamilton não conseguiu fazer a mesma coisa que fez o seu companheiro de equipa, e ficou "trancado" no quarto lugar, sem capacidade de reagir, de ir buscar ambos os pilotos para se chegar à frente. E o fim de semana do britânico, que já começaram cinzento, mais cinzento ficou ainda para ele.
Mas mais atrás, houve confusão. Primeiro, Lance Stroll fez um pião e depois, Romain Grosjean e Joylon Palmer bateram na Curva 2 e acabam por espalhar os destroços pela pista. Foi mais do que suficiente para que a organização colocasse o Safety Car na pista. As coisas ficaram assim até à quarta volta, quando esta recomeçou, com Bottas a aguentar Vettel, e Ricciardo... a ir às boxes, abandonando quando os seus travões quase entraram em ponto de fusão.
Depois, Bottas lá se foi embora, abrindo uma vantagem a rondar os três segundos e meio por alturas da décima volta. E a partir daqui, não houve grande história: a partir da volta 22, os pilotos lá trocavam de ultra-macios por ultra-macios, e não havia grandes mudanças na classificação.
Contudo, na parte final da corrida, houve alguma emoção quando Sebastian Vettel se aproximou de Valtteri Bottas, ao ponto de estar perto da margem de ativação do DRS. O pessoal de ambas as equipas começou a roer as unhas, pois os pneus de Bottas eram mais velhos do que os pneus de Vettel. Mas a calma finlandesa lá prevaleceu e ele conseguiu a sua primeira vitória na Formula 1, algo que ele já merecia, aos 27 anos de idade e depois de cinco temporadas na categoria máxima do automobilismo.
Abaixo do pódio, vemos algunas coisas interessantes. Por causa de um furo lento, Felipe Massa caiu para o nono posto e vimos à sua frente, depois do quinto lugar de Max Verstappen, os Force India que, discretamente... continuam a pontuar. E Esteban Ocon comemorou um excelente sétimo posto, embora na frente de Sergio Perez... e Nico Hulkenberg foi oitavo. Carlos Sainz ficou com o último lugar pontuável.
Com esta corrida chata finalmente para trás das costas, pode-se ver que teremos um campeonato equilibrado. Com duas vitórias para cada uma das equipas, para a Mercedes, ver Valtteri Bottas como outro piloto capaz de lutar pela vitória em corrida parece ser algo complicado para Lewis Hamilton, que pensava que iria ter um campeonato mais calmo para ele. Pois bem: as coisas complicaram-se ainda mais, e ele arrisca a ser o quarto piloto nesta combinação, em 2017.
1 comentário:
Essa é 47ª vitória e a Finlândia passa a ter o quinto piloto a vencer na Fórmula 1:
- Keke Rosberg;
- Mika Hakkinen;
- Kimi Raikkonen;
- Heikki Kovalainen e
- Valteri Bottas.
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