A ideia da Formula E é um sucesso tal que no final da década, arriscamos a ter quase todos os construtores de automóveis na competição. BMW, Audi, Porsche, Jaguar, DS Citroen, Faraday Future, Mercedes e Renault são algumas das marcas que estão (ou irão estar) na Formula E até ao final da década, mostrando ao mundo que os construtores de automóveis decidiram apostar a sério nos carros elétricos, especialmente numa altura em que a Tesla está a comercializar o seu Model 3, o tal carro que arrisca a "quebrar" a ideia de que estes carros - e esta marca - só se dedica ao luxo, e também se estabelecem recordes de distância com uma só carga. No mês passado, na California, um BMW Série 5 convertido para elétrico fez 1200 quilómetros com uma só carga nas baterias, e já há planos para alargar esse recorde para os 1500.
Há umas semanas, Jean Todt, presidente da FIA, falou sobre o sucesso da Formula E e de como isto atraiu todos estes construtores que falei em cima. E no meio de outras competições paralelas - a Roborace vai aparecer no final do ano, lembro-vos - Todt pensa na ideia de ter uma competição de Turismos elétrica.
“Queremos desenvolver as corridas elétricas. Estamos a discutir e a estudar carros elétricos noutras categorias do automobilismo e sinto que é uma boa ideia introduzir uma segunda prova durante os fins de semana de corridas da Fórmula E”, afirmou o presidente da FIA em Montreal, palco da última corrida da competição esta temporada.
Embora sem adiantar quaisquer planos específicos, Todt admitiu que a existência de uma competição de suporte à Fórmula E já está em cima da mesa: “Penso que há espaço para introduzir uma disciplina diferente como corrida suporte. É algo em que estamos a pensar”.
Curiosamente, lembro que no ano passado houve uma prova de Volkswagen Golf elétricos como corrida de suporte na jornada inaugural da competição, em Hong Kong. Foi um "one-off", mas a ideia deve ter feito pensar algumas cabeças sobre essa chance.
E também já falei há uns tempos sobre o Electric GT, uma competição elaborada por dois espanhóis, com o objetivo de estabelecer uma competição elétrica. Vai arrancar em novembro e ao contrário da Formula E, querem usar os circuitos espalhados pelo mundo para mostrar a viabilidade deste tipo de competição. É monomarca - somente usam Teslas Model S - mas pensa-se que mais tarde poderão usar novos modelos que entretanto saem das marcas.
De uma certa forma, a ideia de uma competição de Turismos era esperada, apesar de algum ceticismo da parte de algumas pessoas. E também a FIA poderá pensar na ideia de que nem todas as marcas serão bem sucedidas na formula E. É assim desde o inicio da História do Automóvel: muitas marcas entusiasmam-se quando entram em determinada competição, mas depois acaba por haver uma marca dominadora, e as outras retiram-se, ou porque não há orçamento para isso ou simplesmente admitem a derrota.
E todas estas marcas têm experiência noutras competições, logo, poderão ajudar a FIA a montar o tal campeonato de carros elétricos. Aliás, a Mercedes vai largar o DTM para ir à Formula E, e todos os seus adversários nessa competição tem programas nessa competição. Uma DTM elétrica poderá ser algo do qual as marcas poderão pensar neste momento, e quem sabe, dentro de uns cinco ou dez anos, tal possa acontecer com os modelos de estrada que possam construir.
Em suma, o futuro vai acontecer mais depressa do que se julga.
Curiosamente, lembro que no ano passado houve uma prova de Volkswagen Golf elétricos como corrida de suporte na jornada inaugural da competição, em Hong Kong. Foi um "one-off", mas a ideia deve ter feito pensar algumas cabeças sobre essa chance.
E também já falei há uns tempos sobre o Electric GT, uma competição elaborada por dois espanhóis, com o objetivo de estabelecer uma competição elétrica. Vai arrancar em novembro e ao contrário da Formula E, querem usar os circuitos espalhados pelo mundo para mostrar a viabilidade deste tipo de competição. É monomarca - somente usam Teslas Model S - mas pensa-se que mais tarde poderão usar novos modelos que entretanto saem das marcas.
De uma certa forma, a ideia de uma competição de Turismos era esperada, apesar de algum ceticismo da parte de algumas pessoas. E também a FIA poderá pensar na ideia de que nem todas as marcas serão bem sucedidas na formula E. É assim desde o inicio da História do Automóvel: muitas marcas entusiasmam-se quando entram em determinada competição, mas depois acaba por haver uma marca dominadora, e as outras retiram-se, ou porque não há orçamento para isso ou simplesmente admitem a derrota.
E todas estas marcas têm experiência noutras competições, logo, poderão ajudar a FIA a montar o tal campeonato de carros elétricos. Aliás, a Mercedes vai largar o DTM para ir à Formula E, e todos os seus adversários nessa competição tem programas nessa competição. Uma DTM elétrica poderá ser algo do qual as marcas poderão pensar neste momento, e quem sabe, dentro de uns cinco ou dez anos, tal possa acontecer com os modelos de estrada que possam construir.
Em suma, o futuro vai acontecer mais depressa do que se julga.
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