Jackie Stewart sempre foi um defensor da segurança, quer ao longo da sua carreira de piloto, quer depois de ter pendurado o capacete, em 1973. E o tricampeão escocês disse recentemente que a introdução do Halo é uma boa medida para aumentar a segurança na Formula 1 e no automobilismo em geral.
Falando recentemente durante um encontro dos Great British Racing Drivers, Stewart sublinhou a sua crença de que o halo é um ‘preço’ que vale a pena pagar para manter os pilotos seguros: “Do meu ponto de vista salvar uma vida, e algumas dessas pessoas – estive em muitos funerais – podiam ter sido salvas, como as de alguns amigos meus. E isso aconteceu porque não tínhamos tecnologia para o evitar”.
“Lamento mas não tenho uma impressão negativa do halo. Li vários artigos em que diziam ‘este é o fim da Fórmula 1 para mim’. Bem, é como as pessoas dizerem ‘Jackie Stewart vai matar o automobilismo’ por causa da segurança em pista. Penso que se deve ter o máximo de segurança que se possa conseguir e pensar que se está a destruir a Fórmula 1 ao fazer isto é o mesmo que criticar o capacete integral dizendo que não se deve usar porque a visibilidade não é muito boa”, enfatizou Stewart.
O tricampeão do Mundo (1969,71 e 73) referiu ainda que na sua opinião é melhor ser pró-ativo do que reativo: “A medicina preventiva é consideravelmente mais importante do que a corretiva, que é consideravelmente mais cara que a preventiva. O halo, na minha opinião, é necessário, e teria evitado, no meu tempo, a morte de Henry Surtees – atingido pela roda do carro de um outro piloto. Foi apenas azar. Mas será que vale depender apenas da sorte?”.
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