quinta-feira, 5 de outubro de 2017

A nova prisão de Vijay Mallya

A semana que está quase a acabar ficou marcada pela nova prisão de Vijay Mallya, o patrão da Force India. Na terça-feira, ele foi de novo detido com acusações de lavagem de dinheiro e fraude relativos à falência fraudulenta da Kingfisher Airlines, em 2015. Desde há ano e meio que Mallya está na Grã-Bretanha, tentando evitar a extradição para a India, natal, pedida pela CBI, a Central Bureau of Investigation.

Um porta-voz do Procurador da Coroa Britânica que confirmou a detenção, afirmou que “mais acusações foram adicionadas ao processo”.

Mallya foi detido uma vez em abril, onde foi liberto sob fiança. Ele continua a insistir na sua inocência, negando veementemente as acusações que lhe são dirigidas no seu país, depois de uma audição num tribunal de Londres em junho. A 4 de dezembro, ele vai ter nova audiência para ver se existem provas suficientes para que a justiça britânica aceda aos pedidos de extradição.

Tudo isto acontece numa altura em que o seu outro sócio da Force India, Subrata Roy, continua em sarilhos com as autoridades fiscais indianas. Preso desde maio de 2014 por não pagar cerca de 3,1 nil milhões de dólares de impostos em atraso, o governo decidiu vender o seu património para pagar o valor em dívida. Uma das suas propriedades, a Aamby Valley, poderá valer 1,5 mil milhões de dólares num leilão que o governo indiano pretende fazer dentro em breve.

Entretanto, o Joe Saward afirmou no seu blog que a Force India está à venda desde há uns meses, apesar de ser algo mais oficioso do que oficial. Não se sabe o preço, mas o que sabe é que é demasiado elevado para que apareçam compradores interessados. E para piorar as coisas, o tempo parece não ser muito alargado, pois caso contrário, a equipa poderá ser envolvida nos problemas legais dos seus proprietários.

Criada em 2008 depois da compra da Spyker, a Force India conseguiu até agora uma pole-position, cinco voltas mais rápidas e cinco pódios. Nesta temporada, com o mexicano Sergio Perez e o francês Esteban Ocon, conseguiu até agora 133 pontos e é o quarto classificado no Mundial de Construtores.

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