O negócio da Williams sobre o seu segundo piloto é interessante de se ler, neste tempo pré-natalicio. Os rumores são muitos e muito interessantes, especialmente quando a equipa disse que iria adiar o anuncio do seu piloto para 2018. E hoje ouviu-se algumas coisas que valem a pena serem contadas por aqui.
Primeiro que tudo, a imprensa finlandesa falou na terça-feira que Nico Rosberg propôs um acordo para a equipa no sentido de dar a Robert Kubica sete corridas na próxima temporada, a troco de onze milhões de euros. A ideia era ver se era capaz de guiar o carro, que vai ser batizado de FW41. Caso a equipa não fique satisfeita com a sua pilotagem, poderia ter Serguei Sirotkin no seu lugar para o resto da temporada, a troco de 22 milhões de euros, mais coisa, menos coisa. O negócio é interessante, e se calhar até cairia bem na equipa de Grove, que esta temporada foi quinta classificada no Mundial de Construtores, e que pretende gastar dinheiro para investir forte, num bom chassis, para subir no mundial e bater a Force India, que aparentemente faz um trabalho mais eficaz.
Hoje, ao ler o sitio do Joe Saward, leio algumas coisas mais interessantes que podem complementar isto. E complicar, ao mesmo tempo. Primeiro que tudo, dinheiro. O quinto lugar no Mundial de Construtores tira dinheiro à equipa, apesar de, por exemplo, receber 25 milhões de dólares da Martini. E Paddy Lowe quer investir para ver se dão "o pulo" para passar a Force India. E quanto mais investirem, melhor. Se os 11 milhões do Kubica são bons, os 25 milhões do banco SMP seria um fator decisivo para escolher o russo.
Até agora, a equipa tem... de uma certa maneira, compensado a perda de dinheiro com os negócios que tem feito para compensar, por exemplo, a perda de Vallteri Bottas para a Mercedes, em 2016. E foi por causa disso que conseguiu os serviços de pessoas como Dirk de Beer (ex-Ferrari) e Barney Hassell (ex-McLaren) que estão a ajudar a desenhar o que vai ser o FW41, no sentido de alcançar, em termos aerodinâmicos, aquilo que não tem alcançado em termos de motores. Porque em 2017, haverá mais rivais: para além da Force India, temos de contar com a Renault e a McLaren, que querem sair do fundo do pelotão.
Até agora, a equipa tem... de uma certa maneira, compensado a perda de dinheiro com os negócios que tem feito para compensar, por exemplo, a perda de Vallteri Bottas para a Mercedes, em 2016. E foi por causa disso que conseguiu os serviços de pessoas como Dirk de Beer (ex-Ferrari) e Barney Hassell (ex-McLaren) que estão a ajudar a desenhar o que vai ser o FW41, no sentido de alcançar, em termos aerodinâmicos, aquilo que não tem alcançado em termos de motores. Porque em 2017, haverá mais rivais: para além da Force India, temos de contar com a Renault e a McLaren, que querem sair do fundo do pelotão.
Também em termos de dinheiro, temos de pensar na sua origem. o SMP bank pertence a dois irmãos: Boris e Arkady Rotenberg, amigos pessoais e próximos de Vladimir Putin. E por causa desta associação próxima do Kremlin, eles estão na lista de pessoas afetadas pelo embargo económico decretado pelos Estados Unidos (mas não a União Europeia) por causa da situação na Ucrânia. Claro que para a Williams, não querem saber da proveniência do dinheiro (olhem para PDVSA, nos tempos de Pastor Maldonado...), mas parece que querem olhar para aí como último recurso.
E o interessante é que - segundo conta o Joe - este adiamento pode ter a ver com a possibilidade de dar tempo a Kubica de arranjar dinheiro noutros lados. E parece que os patrocinadores polacos podem ter como base... a CVC Capital Partners, os antigos "silent partners" de Bernie na Formula 1. Veremos o que o Natal e Ano novo nos poderão trazer nesse campo, não é?
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