O patrão da Formula E, Alejandro Agag, revelou hoje que pretende comprar a categoria por seiscentos milhões de euros. Numa carta dirigida aos accionistas, o espanhol de 47 anos pretende ter o controlo total da categoria.
“Como empresário, gostaria de aumentar meu interesse pelo negócio e influenciar sua direção futura. Acredito fortemente no futuro da Fórmula E e esta oferta é uma expressão dessa confiança. Por esse motivo, gostaria de fazer uma proposta para comprar todas as ações da empresa no valor de € 600 milhões”, escreveu.
A oferta de Agag para ficar com a competição vem numa altura onde a competição está a aumentar. Na quarta temporada, tem mais marcas do que a concorrência, pois estão BMW, Jaguar, DS, Renault - que vai ser subsituida pela Nissan - e no futuro, aparecerão Mercedes e Porsche. Em 2019, para além do carro Gen2, estarão vinte e quatro carros na grelha de partida, num calendário espalhado um pouco por todos os continentes, excepto África.
Para além disso, atraiu parceiros como a gigante suíça de eletrónicos ABB e empresas como Allianz e Hugo Boss - ambas tinham investido anteriormente na Fórmula 1.
Comentando sobre a decisão da Agag, Toto Wolff, o chefe da Mercedes na Formula 1, Toto Wolff, afirmou: “Na minha opinião, por trás de toda grande história de sucesso há uma visão empreendedora e contra todas as probabilidades. Alejandro criou esta série que ninguém dava nada quando foi lançada. Agora todos os principais fabricantes se juntaram à Fórmula E e uma parte muito grande disso está ligada a Alejandro.”
Marco Parroni, diretor administrativo do primeiro patrocinador da Formula E, o banco Julius Bar, disse que foi persuadido dos méritos das corridas de rua elétricas pela Agag e que o crescimento contínuo da série foi prova de sua visão.
“A Fórmula E teve muitas dificuldades financeiras no começo. E é por isso que a série precisava de investidores. Mas, definitivamente, sem o Alejandro o projeto não existiria hoje”, concluiu Parroni.
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